Segundo Brisson & Pradeau, o duplo caráter de indivisibilidade e de divisibilidade da alma do mundo é que faz Plotino defini-la como “una e múltipla” (hen kai polla). Mesmo unida ao corpo, quando ela é no composto que o vivente, a alma não deixa de habitar menos uma realidade incorporal e inteligível, quer dizer também uma forma (idea). Assim ela pode ser dita “em todo e em nenhuma parte” no corpo e, enquanto forma, ela mora impassível quando só o corpo sofre quando as sensações o afetam.