Enéada I, 9 — Sobre o suicí­dio razoável

Plotin Traités 7-21. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2003.

Plano detalhado do tratado.

Capítulo 1: O suicídio não é admissível, a menos que seja absolutamente necessário.
1-7. É preciso esperar a dissolução natural do corpo, para que a alma seja verdadeiramente livr.
7-14. O suicídio é o resultado de paixões que é preciso dominar; deve-se portanto tentar evitá-lo, a menos que seja verdadeiramente necessário. Se tomado de loucura, o sábio pode aceitar o suicídio como necessário.
14-15. O suicídio pelo envenenamento é perigoso para a alma.
15-17. O tempo da morte é fixado pelo destino, e não é preciso preveni-lo.
17-19. Devemos portanto empregar o tempo que nos é dado para progredir moralmente, pois o valor de nossa alma depois da morte depende de sua condição no momento da separação do corpo.