De uma tal realidade, que homem de bom senso diria, em uma discussão, que ela não é imortal? Ela tem dela mesma uma vida, que não pode ser destruída. Como com efeito poderia ela ser destruída, posto que ela não vem do exterior e que a alma não a possui como o fogo possui o calor? Quero dizer não que o calor que está presente no fogo vem do exterior, mas que, se isso não é o caso para o fogo, é para a madeira que é o material combustível do fogo: é por este que o fogo desaparecerá. Mas a alma não possui a vida desta maneira, como se fosse uma matéria subjacente; é a vida que está instalada nela que faz que ela é a alma. […]
Enéada IV, 7, 11 — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável.
- A alma é um corpo?
- Alma (Plotino)
- Bouillet: Tratado 2 (IV, 7) – DE L’IMMORTALITÉ DE L’ÂME
- Brisson & Pradeau: Somos nossa alma
- Enéada IV, 7 – Sobre a imortalidade da alma
- Enéada IV, 7, 1 — Somos inteiramente ou parcialmente imortais?
- Enéada IV, 7, 10 — A alma é de natureza divina
- Enéada IV, 7, 11 — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável.
- Enéada IV, 7, 12 — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável. (2)
- Enéada IV, 7, 13 — Como a alma vem ao corpo?