A natureza da alma é de ser princípio (arche) de movimento. Eternamente móvel, e deste fato imortal, ela é também a causa primeira de todos os movimentos (Fedro): dos movimentos físicos, quer se trate daqueles dos elementos ou daqueles, voluntários, dos seres vivos; e dos movimentos propriamente psíquicos que são a sensação e a reflexão (a intelecção). Esta primazia natural da alma a torna todavia difícil de conhecer: desta realidade intermediária entre o sensível e o inteligível, mal se pode dar uma representação (Luc Brisson).
A natureza da alma
- topos
- Tratado 1 (I,6) – Sobre o belo
- Tratado 11 (V, 2) – Sobre a geração e o nível das coisas que são depois do primeiro
- Tratado 12 (II, 4) – Sobre as duas matérias
- Tratado 13 (III, 9) – Considerações diversas
- Tratado 14 (II, 2) – Sobre o movimento circular
- Tratado 15 (III, 4) – Sobre o demônio que nos recebeu em partilha
- Tratado 16 (I, 9) – Sobre o suicídio razoável.
- Tratado 17 (II, 6) – Sobre a realidade ou sobre a qualidade
- Tratado 18 (V, 7) – Se há mesmo ideias dos seres individuais