A natureza da alma é de ser princípio (arche) de movimento. Eternamente móvel, e deste fato imortal, ela é também a causa primeira de todos os movimentos (Fedro): dos movimentos físicos, quer se trate daqueles dos elementos ou daqueles, voluntários, dos seres vivos; e dos movimentos propriamente psíquicos que são a sensação e a reflexão (a intelecção). Esta primazia natural da alma a torna todavia difícil de conhecer: desta realidade intermediária entre o sensível e o inteligível, mal se pode dar uma representação (Luc Brisson).
A natureza da alma
- Tratado 19 (I, 2) – Sobre as virtudes
- Tratado 2 (IV,7) – Sobre a imortalidade da alma
- Tratado 20 (I, 3) – Sobre a dialética
- Tratado 21 (IV, 1) – A alma é intermediária entre as realidades indivisível e divisível
- Tratado 22 (VI, 4) – Sobre a razão pela qual o ser, uno e idêntico, é por toda parte inteiro
- Tratado 23 (VI, 5) – Sobre a razão pela qual o ser, uno e idêntico, é por toda parte inteiro. (cont.)
- Tratado 24 (V, 6) – Sobre o fato de que aquilo que é além do ser não se intelectualiza
- Tratado 25 (II, 5) – Sobre o sentido de “em potência” e “em ato”
- Tratado 26 (III, 6) – Sobre a impassibilidade dos incorporais
- Tratado 27 (IV, 3) – Sobre as dificuldades relativas à alma (1)