ákon: espontâneo, involuntariamente, contra a vontade. Platão assim formula os paradoxos socráticos da moral: “ninguém faz o mal voluntariamente” (Protágoras). Aristóteles distingue o ato propriamente dito involuntário, resultando da ignorância, de um ato ouk ekousino, não voluntário, em razão da paixão ou da cólera. akoúsios: involuntário. “Aqueles que fazem o mal fazem-no sempre contra a vontade” (Platão, Górgias, 509e). “Cada um peca involuntariamente” (Epicteto, Leituras, I, XVIII, 14).