Apologia 17a-35e: Resumo do Discurso e Discurso de defesa de Sócrates

  • Primeiro discurso: Sobre a culpabilidade de Sócrates
    • Exórdio
    • Plano do desenvolvimento (18a-19a)
    • Refutação
      • A. Dos antigos acusadores (19a-24b)
        • Parte negativa: o que Sócrates não é
          • Não é “um pensador da natureza”
          • Não é um sofista
        • Parte positiva: o que Sócrates é verdadeiramente. Qual a origem das calúnias levantadas contra ele
          • A resposta do oráculo
          • A investigação sobre o o sentido desta resposta
            • Introdução
            • Os homens políticos
            • Os poetas
            • Os artesãos
          • Os resultados da investigação
            • Origem das calúnias
            • Sócrates compreende que Apolo lhe deu uma tarefa
            • Aparição de imitadores que aumentam a agressividade a respeito de Sócrates
            • O que leva à queixa de Meletos
      • B. Dos novos acusadores: interrogatório de Meletos (24b-28a)
        • Introdução
        • Sobre a educação
          • Primeiro erro: concernente à questão de saber quem torna alguém melhor
          • Segundo erro: concernente à questão se é possível corromper intencionalmente
        • Sobre o ateísmo
          • Interpretação da queixa: Sócrates corrompe os jovens sobre a questão dos deuses
          • O que leva Meletos a se contradizer
        • Conclusão
      • C. Conclusão geral (28a-b)
    • Digressão
      • A. Primeira objeção: o modo de vida escolhido por Sócrates é perigoso. Este modo de vida prova a piedade de Sócrates que se pôs a serviço do deus (28b-31c)

        • Considerações tiradas do “conveniente” (kalon)
          • Princípio geral: a tarefa conta mais que a vida
          • Aplicação ao caso de Sócrates: a ameaça de morte não impedirá Sócrates de realizar sua tarefa
        • Considerações tiradas do “vantajoso” (to ophelon)
          • Os acusadores não podem causar nenhum prejuízo a Sócrates
          • A tarefa atribuída a Sócrates aporta um benefício à Atenas

        B. Segunda objeção: Sócrates deveria ter tomado uma parte ativa na vida política. Sua resposta mostra que sua influência sobre os jovens foi salutar (31c-34b)

        • Sócrates disto foi dissuadido por seu signo divino
        • É impossível permanecer honesto se se envolve com política em Atenas
        • Eis porque Sócrates se manteve nas discussões privadas, das quais não excluiu ninguém
        • Sua influência sobre os jovens foi salutar
    • Peroração: Sócrates não vai suplicar aos juízes:
      • Não seria conveniente nem para ele nem para Atenas
      • Isto não seria conforme à justiça
      • Isto não seria conforme à piedade