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Excertos de Arthur Versluis «The Philosophy of Magic».

Platão no Timeu quando discute a natureza da origem da alma sobre a terra, começa com a mistura divina das almas na krater, e continua com a divisão das almas «até muitas almas, e a designação para cada alma de uma estrela». Montada sobre sua estrela como sobre um carro de fogo, a alma era então encarnada no mundo de ganhos e perdas, regido pelas leis do destino e as seis direções — antes, atrás, acima, abaixo, direita e esquerda. Se a alma se comportava malignamente, era levada para baixo por seus agregados de ego, se tornando animal — mas se se comportasse bem, retornava a sua estrela nativa onde vivia em paz.

A alma, então, no ensinamento platônico e neoplatônico não é somente identificada com, mas unida com certa estrela. E é por esta razão que há tal estreita ligação entre a astronomia e a jornada espiritual: na medida que que não há divisão entre o microcosmo e o macrocosmo, também não pode haver divisão entre alma e estrela — e assim o estudo das estrelas é o estudo do mundo interior escrito em grandes linhas no céu.