A palavra grega Athene, conforme Platão, significa “que entende o divino”, “inteligência ética”1. Ela é filha de Zeus e de sua primeira esposa Métis (a Inteligência Prática). Ela é a deusa da sabedoria, da civilização, da estratégia na guerra, da justiça e das artes. Por isso, na mitologia grega também é conhecida como Palas Atená, pois a sua dimensão de guerreira e guardiã, é celebrada pelo nome de Palas e a sua dimensão de sabedoria e de aperfeiçoadora é celebrada pelo nome de Atená2. A versão mais corrente do mito do seu nascimento é a que a descreve nascendo da cabeça de Zeus, e já completamente armada. Nunca se casou nem se uniu a nenhum outro deus ou homem, mantendo assim uma virgindade perpétua. Ninguém, nem mesmo Ares, é superior a ela na guerra. Representa o lado disciplinado e estratégico da guerra, em contraste com seu irmão Ares, o patrono da ação guerreira concreta. Mas ela só apoia aqueles que lutam por uma causa justa. O famoso Partenon, de Atenas, é dedicado a ela. Na mitologia romana ela é Minerva. [Américo Sommerman, O Mito Grego]