Em Epicteto, a proairesis é a função por meio da qual tomamos posição a respeito da realidade. Esta tomada de posição consiste em um conjunto de julgamentos a respeito das representações através das quais apreendemos a realidade. Estes julgamentos têm um duplo caráter: operam distinções no seio da realidade, e a põem à prova em a apreciando em termos de valor. A proairesis está no princípio das atitudes e das ocupações do indivíduo singular; deste fato, ela pode ser considerada como a função distintiva da pessoa. (Nota de Brisson & Pradeau à Eneada-IV, 7, 5)
proairesis (Brisson)
- Enéada V, 2 – Sobre a geração e o nível das coisas que são depois do primeiro
- Enéada V, 3 – A consciência de si mesmo, e o que está Acima
- Enéada V, 4 – Como vem do primeiro aquilo que é depois do primeiro, e sobre o Uno
- Enéada V, 5 – Sobre o intelecto e que os inteligíveis não estão fora do Intelecto, e sobre o Bem
- Enéada V, 6 – Sobre o fato de que aquilo que é além do ser não se intelectualiza
- Enéada V, 7 – Se há mesmo ideias dos seres individuais
- Enéada V, 8 – Sobre a beleza inteligível
- Enéada V, 9 – Sobre o Intelecto, as ideias e aquilo que é
- Enéada VI, 1 – Das dez categorias aristotélicas e das quatro estóicas
- Enéada VI, 2 – As categorias de Plotino