Categoria: Aristotelismo
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Phantasia e convicção (Alexandre de Afrodísias)
Alexandre de Afrodísias sobre De Anima, tr. Victor Caston Pois a convicção (pistis) é sempre uma consequência (hepesthai) desta última [opinião], pois uma pessoa que tem uma opinião (doxa) sobre algo sempre concorda (synkatatithesthai) que isso seja assim. Pois a opinião sobre algo é uma concordância dessa pessoa com que isso seja assim, e a…
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Visões de objetos (Alexandre de Afrodísias)
Alexandre de Afrodísias sobre De Sensu Além disso, se muitas pessoas estivessem vendo a mesma coisa ao mesmo tempo de lugares diferentes e os cones estivessem viajando, ou seja, o que quer que seja que viaja do olho para o [objeto] sendo visto por todos aqueles que estão vendo, as coisas que estão viajando e…
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Sensório (Alexandre de Afrodísias)
Alexandre de Afrodísias sobre De Anima, tr. Sorabji Mas se for de uma maneira diferente que a percepção sensorial é alterada pelos perceptíveis, e os órgãos (aistheteria) não servem como matéria receptora das qualidades dos perceptíveis, não seria mais um impasse. Pois é evidente que a visão não serve como matéria receptora das qualidades, pois…
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Percepção de Forma e Matéria (Alexandre)
Alexandre de Afrodísias De Anima, tr. Sorabji Se a visão fosse agitada de maneira a ser afetada e receber branco e preto, ela receberia opostos ao mesmo tempo, o que é impossível. Mas se é de outra maneira que a percepção sensível é alterada pelos perceptíveis, e os órgãos (aistheteria) não servem como matéria que…
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Imaginação (Teofrasto)
RSSS1 E devemos acrescentar também a opinião de Jâmblico, segundo a qual a imaginação (phantasia) se desenvolveu naturalmente ao lado de todas as faculdades da alma e representa em si mesma e molda todas as semelhanças (homoiotetes) das formas (eide), transmitindo representações (emphaseis) ligadas a um conjunto de faculdades para as outras, elevando um conjunto…
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Forma é insuficiente para percepção sensorial (Teofrasto)
RSSS1 Mas nem mesmo isso (a forma, eidos) é suficiente para a percepção sensorial. Pois a forma que foi aperfeiçoada em torno do órgão sensorial na realidade não é cognitiva (gnostikon), na medida em que está dividida em torno dos corpos e não se reverte para uma coisa indivisível. Mas existe algum conceito (logos) dos…
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Investigando cada sentido corporal (Teofrasto)
RSSS1 E acrescentemos as observações que fizemos e que são comuns a todas as percepções sensoriais: (a) a exibição (ênfase) do objeto sentido no órgão sensorial, que é constituído à semelhança do objeto sentido pelo efeito passivo (peisis) e pela atividade simultânea (no órgão sensorial); (b) a exibição (ênfase) aperfeiçoada em uma forma (eidos) na…
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Conhecimento do corpo (Teofrasto)
RSSS1 Cada corpo pareceria ser [conhecido] por suas qualidades e diferenças. Ou [melhor dizendo], cada corpo é conhecido (gnoston) não apenas pela percepção, mas também pela razão opinativa (doxastikos logos). Pois ele é conhecido pela opinião (doxa) juntamente com a percepção, segundo Platão (Timeu 28A), e é a opinião que apreende o ser corpóreo (ousia)…
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Alexandre de Afrodísias: deliberação
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Excerto de SHARPIES, R.W.. Alexander of Aphrodisias – On Fate. London: Duckworth, 1983, p. 55-56 XI. Além disso, a consequência, se todas as coisas que advêm seguem algumas causas que foram estabelecidas de antemão e são definidas e existem anteriormente, é que os homens deliberam em vão acerca das coisas que eles têm que fazer.…
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Autoconsciência como sem conteúdo
Platão em path:/Carm-156a-168e|Cármides 167a-169c levanta dúvidas sobre a ideia que a temperança é conhecimento do que se conhece e não conhece. Ele permanece incerto se pode haver conhecimento de conhecimento (epistem epistemes) por causa de dúvidas sobre o caso análogo da visão. A visão não pode ser visão dela mesma e não de cor. Presumivelmente,…
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Sorabji: Alexandre de Afrodísias – o que nos cabe
(1) Alexandre de Afrodísias On Fate 15, 185,7-11 Confiar no argumento de que “se nas mesmas circunstâncias alguém age agora desta maneira e agora de outra, moção sem uma causa é introduzida” e, por esta razão, dizer que ninguém pode fazer o oposto do que fará – não pode isto também ser um descuido como…
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Alexandre de Afrodísias: escolha?
SHARPIES, R.W.. Alexander of Aphrodisias – On Fate. London: Duckworth, 1983, p. 57-58 XII. Deliberar é eliminado de acordo com eles, como foi mostrado em, e tão claramente é o que depende de nós. Pois é isso que todos aqueles que não estão defendendo alguma posição aceitam como dependendo de nós – aquilo sobre o…
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Alexandre de Afrodísias: aquilo-que-depende-de-nós [eph hemin]
XIII. Sendo assim (aquilo que depende de nós), eles nem sequer começam a tentar mostrar que isso é preservado de acordo com aqueles que dizem que todas as coisas estão de acordo com o destino (pois sabem que estarão tentando o impossível); mas, como no caso da sorte, eles substituem outro significado pelo termo ‘sorte’…
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Alexandre de Afrodísias (AM1:103,4-104,18) – physis
One might also prove that none of the things constituted by nature comes to be or has come to be by reference to a model by the following argument. If the world is eternal, and if none of the things that now come to be in accordance with nature comes to be by reference to…