Categoria: Enéada-IV-7
-
Tratado 2,15 (IV, 7, 15) — As almas sobrevivem à desaparição dos corpos (Igal)
—
15. Se ha dicho, pues, todo lo que es preciso a aquellos que exigían una demostración. Pero en cuanto a los que piden una prueba sensible, habrá que obtenerla de las numerosas tradiciones que atañen a este asunto, de los oráculos de los dioses que ordenan se aplaque la cólera de las almas inducidas al…
-
Enéada IV, 7 – Sobre a imortalidade da alma
—
in Enéada-IV-7Plotin – Traités. Dir. Luc Brisson et Jean-François Pradeau. Garnier-Flammarion, 2002 Plano detalhado do tratado Capítulo 1: Somos inteiramente ou parcialmente imortais? O corpo é mortal, mas aquilo que somos nós mesmos, nossa alma, não é. Capítulo 2: A alma não é um corpo e ela não é corporal. A alma é a causa da…
-
Enéada IV, 7, 1 — Somos inteiramente ou parcialmente imortais?
—
in Enéada-IV-7Capítulo 1: Somos inteiramente ou parcialmente imortais? O corpo é mortal, mas aquilo que somos nós mesmos, nossa alma, não é. 1. Se cada um de nós é imortal ou se é inteiramente destruído, ou ainda se algumas de suas partes vão à dispersão e à destruição, enquanto outras, que são estas que somos nós…
-
Enéada IV, 7, 2 — A alma não é um corpo e ela não é corporal.
—
in Enéada-IV-72. Qual é então a natureza que possui esta parte? Se é um corpo, ela deve ser inteiramente decomponível, pois todo corpo é um composto. E se ela não é um corpo, mas de uma outra natureza, deve-se examiná-la da mesma maneira ou de uma outra. O que é preciso examinar em primeiro lugar, é…
-
Enéada IV, 7, 3 — Refutação das definições epicuriana e estoica da alma
—
in Enéada-IV-73. E se alguém dissesse que assim não se passa, mas que são átomos ou coisas indivisíveis que produzem a alma, quando elas se reúnem e em se unificando e em partilhando suas afecções, também seria refutado pelo fato que se trata de uma justaposição, mas que não forma um todo, porque nada disto que…
-
Enéada IV, 7, 4 — A alma não é nem sopro nem uma “maneira de ser”.
—
in Enéada-IV-74. Mas mesmo eles são conduzidos pela verdade a testemunhar que deve haver uma forma de alma anterior aos corpos e superior a eles, quando colocam que o sopro possui um intelecto e que é um fogo inteligente. É como se, sem fogo nem sopro, aquilo que tem um nível superior não poderia ser contado…
-
Enéada IV, 7, 5 — O corpo não pode ser o princípio nem da existência nem do movimento.
—
in Enéada-IV-75. Como pode ela portanto produzir movimentos diferentes e não somente um movimento único sabendo que todo corpo não tem senão um só movimento? Se se responde que certos destes movimentos têm por causas escolhas prévias e outros “razões”, então responde-se corretamente. Mas a escolha prévia não pertence ao corpo, assim como também não as…
-
Enéada IV, 7, 6 — Se a alma fosse um corpo, não teria sensação
—
in Enéada-IV-76. Se a alma é um corpo, é portanto claro que não terá nem sensação, nem intelecção, nem conhecimento, nem virtude, nem o que quer que seja de conveniente; é o que demonstram ainda os argumentos que seguem.
-
Enéada IV, 7, 7 — Se a alma fosse um corpo, não teria sensação (2)
—
in Enéada-IV-77. Poder-se-ia também ver a mesma coisa a partir da sensação de dor. Quando um homem diz que dói o dedo, a dor se situa sem dúvida no dedo. Mas eles estarão evidentemente de acordo para dizer que a sensação de dor sobrevém no princípio diretor. Certamente, mesmo se a parte que tem dor é…
-
Enéada IV, 7, 8 — Se a alma fosse um corpo não teria pensar.
—
in Enéada-IV-7Se a alma fosse um corpo, não haveria pensamento. A alma não é uma quantidade. A alma não penetra inteiramente os corpos. A alma e o intelecto são anteriores à natureza e ao corpo. Refutação da definição pitagórica da alma como “harmonia” Refutação da definição aristotélica da alma como “enteléquia” As objeções dirigidas à doutrina…
-
Enéada IV, 7, 9 — A alma é princípio de vida: ela tem o ser e a vida por ela mesma.
—
in Enéada-IV-7A refutação dos predecessores ou dos contemporâneos se completa sobre a constatação de uma alteridade marcada: a alma é de uma “outra natureza” que corporal. Ela é, como o repetem com insistência os capítulos Eneada-IV, 7, 9, Eneada-IV, 7, 10, Eneada-IV, 7, 11, Eneada-IV, 7, 12, uma realidade divina (desprovida de imperfeição), incorporal e inteligível.…
-
Enéada IV, 7, 10 — A alma é de natureza divina
—
in Enéada-IV-710. Que se tenha demonstrado que ela não é absolutamente um corpo torna evidente o fato que a alma é aparentada à natureza divina e eterna. Bem entendido, ela não tem nem forma, nem cor e ela não pode ser tocada. Que ela seja bem desprovida de tudo isso, pode-se ainda estabelecer da seguinte maneira.…
-
Enéada IV, 7, 11 — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável.
—
in Enéada-IV-7De uma tal realidade, que homem de bom senso diria, em uma discussão, que ela não é imortal? Ela tem dela mesma uma vida, que não pode ser destruída. Como com efeito poderia ela ser destruída, posto que ela não vem do exterior e que a alma não a possui como o fogo possui o…
-
Enéada IV, 7, 12 — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável. (2)
—
in Enéada-IV-712. Por outro lado, se sustentam que toda alma pode perecer, todas as coisas, deveriam ter perecido faz muito tempo. Mas se sustentam que esta alma pode perecer que esta outra não o pode, por exemplo se se sustenta que a alma do universo é imortal, enquanto a nossa não o é, lhes é preciso…
-
Enéada IV, 7, 13 — Como a alma vem ao corpo?
—
in Enéada-IV-713. Como, portanto, posto que o inteligível é separado, a alma vem ao corpo? Da maneira seguinte: tudo o que é intelecto puro não cessa, impassível, de conduzir uma vida somente intelectiva nos inteligíveis e permanece sempre aí — pois não tem nem tendência nem desejo. Mas o que vem em seguida após este intelecto…
-
Enéada IV, 7, 14 — As almas dos viventes individuais
—
in Enéada-IV-714. Quanto ao que é da alma dos outros viventes, todas essas, entre elas, que cometeram faltas e que vieram até em corpos de animais, é necessário que elas também sejam imortais. Mas há uma outra espécie de alma, ela não deve vir de alhures senão desta natureza que vive; ela também existe e ela…
-
Enéada IV, 7, 15 — As almas sobrevivem à desaparição dos corpos.
—
in Enéada-IV-715. Dissemos o que era preciso àqueles que tinham necessidade de uma demonstração. Mas àqueles que ainda teriam necessidade de uma prova fundada sobre a autoridade da sensação, é preciso responder que se a encontra nesta massa de informações relativas a coisas deste gênero e notadamente estas: os deuses que ordenam por oráculos de acalmar…
-
Tratado 2,1 (IV, 7, 1) — Somos inteiramente ou parcialmente imortais? (Igal)
—
1. ¿Cada uno de nosotros es inmortal o, por el contrario, perece enteramente? ¿Son únicamente algunas partes de nosotros las que se dispersan y destruyen, mientras otras — aquellas que verdaderamente nos constituyen a nosotros mismos — subsisten por toda la eternidad? He aquí algo que hemos de aprender, si verificamos la investigación de acuerdo…
-
Tratado 2,8 (IV, 7, 8) (1) — A alma não é uma quantidade (Igal)
—
Si al considerar las acciones de los cuerpos — calentamiento, enfriamiento impulso y pesadez — , colocan el alma entre ellos y, precisamente, entre los seres de carácter activo, es que desconocen en primer lugar que los cuerpos realizan todas estas cosas por las fuerzas incorpóreas que se dan en ellos. Desconocen además que, en…
-
Tratado 2,10 (IV, 7, 10) — A alma é de natureza divina: ela desfruta eternamente de uma vida boa e reflexa (Igal)
—
10. Porque el alma es del mismo linaje que la naturaleza divina y eterna, y lo prueba claramente el que se haya demostrado que no es un cuerpo. Ciertamente, se trata de una realidad que no tiene forma ni color y que es impalpable .Todo lo cual se podrá demostrar también por lo que vamos…