Categoria: Fedro
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Szlezák (2009:23-25) – mito da escrita
Em 274 a6, Sócrates começa a extrair das explanações feitas até aí as conclusões a respeito da conveniência ou inconveniência do escrever. Aqui, ele se orienta pela aprazibilidade a deus da relação humana com os “discursos” (λόγοι) (274 b9). Sobre aquilo que apraz a deus, ele afirma ter sido informado apenas por ouvir dizer (cl),…
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Hadot (Enéada III, 5, 8, 6-11) – Zeus e Afrodite
Quoi qu’il en soit, Plotin (8, 6-11) va faire appel à d’autres textes de Platon se rapportant à Zeus, pour savoir à quelle entité philosophique il faut faire correspondre la figure de Zeus. Dans le Phèdre (246 e 4) Platon a appelé Zeus le « Grand Souverain » (des régions célestes, qui avance le premier…
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Fedro 277a-279b — Resumo e epílogo
SÓCRATES: – Já que nós concordamos nisto, caro Fedro, podemos agora decidir sobre o nosso assunto. FEDRO: – Sobre o quê? SÓCRATES: – Sobre o assunto que nos levou até a censura dirigida a Lísias em virtude de seus discursos escritos, o que por sua vez nos conduziu a classificar os discursos, distinguindo o que…
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Fedro 274b-277a — A invenção da escrita. O mito de Tot
SÓCRATES: – Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal empregada. Está certo? FEDRO: – Sim. SÓCRATES: – Sabes tu como se pode ser mais agradável aos deuses [theo], em ações [prattein] ou em discursos [legein]? FEDRO: – Não; e…
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Fedro 269c-274b — A verdadeira retórica
SÓCRATES: – A possibilidade, Fedro, de se tornar um bom atleta, apresenta-se provável e necessariamente, da mesma maneira. Se a eloquência for da tua natureza, serás um orador apreciado, com a condição de juntares a isso saber e exercício. Mas se uma dessas condições te faltar, hás de ser um orador imperfeito. E para a…
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Fedro 266c-269c — A retórica
Dize-me, porém, como chamaremos os que aprendem contigo e com Lísias. Talvez seja essa a arte retórica graças à qual Trasímaco e os seus pares se tornaram hábeis oradores, instruindo também a outros que, em troca, lhes ofereceram presentes como se eles fossem reis. FEDRO: – Esses homens têm com efeito fama de reis, mas…
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Fedro 265c-266c — O método dialético
SÓCRATES: – Queres que examinemos, a esse respeito, a questão de como um discurso pode passar da condenação ao elogio? FEDRO: – Que queres dizer? SÓCRATES: – Parece-me que tudo o que dissemos até aqui foi mero passatempo. Mas o acaso nos serviu e nos levou a perceber que há duas maneiras de proceder, que…
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Fedro 256a-257b — Recompensas para os verdadeiros amantes
Se a melhor parte da alma sair vitoriosa e os conduzir a uma vida bem ordenada e filosófica, eles passarão o resto de sua vida felizes e em harmonia, sob o comando da honestidade, reprimindo a parte da alma que é viciosa e libertando a outra que é virtuosa. E ao morrer recebem asas e…
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Fedro 254e-256a — Psicofísica do amor
Entretanto, o jovem que se vê mimado e honrado como um deus pelo seu amante, tem desperta em si a necessidade de amar. Se antes, os seus amigos ou outras pessoas lhe denegriram esse sentimento, afirmando ser vergonhoso tal consórcio amoroso, e se esses conselhos o afastaram do seu amante, o tempo que passa, a…
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Fedro 252c-254e — Retorno ao mito do coche alado
No princípio do mito dividi cada alma em três partes, sendo dois cavalos, e a terceira, o cocheiro. Assim devemos continuar. Dissemos que um dos cavalos é bom e o outro não. Esclareçamos agora qual é a virtude do bom e a maldade do outro. O cavalo bom tem o corpo harmonioso e bonito; pescoço…