====== Enéada I, 8 — Da natureza e origem dos males ====== **//Plotin Traités 51-54. Traductions sous la direction de Luc Brisson et Jean-François Pradeau//** **Plano detalhado do Tratado** 1: Questões sobre o mal 1-6: Qual é a natureza do mal? 6-12: Como conhecer o mal? 12-20: A contrariedade do bem e do mal. 2: A natureza do bem 1-9: O Bem 10-23: O Intelecto 23-32: A alma 3: O mal e o não-ser 1-12: Os diferentes modos de não-ser 12-34: O mal como a ausência de medida 35-40: Identificação do "mal em si" e da matéria. 4: Os males segundos: males dos corpos e vícios da alma 1-5: Os males dos corpos 5-32: A alma má está misturada à matéria; a alma perfeita permanece desta preservada. 5: Como conduzir os males segundos à matéria? 1-5: Objeção: o mal primeiro é o vício que reside na alma 5-20: Resposta: o mal como deficiência total 20-21: Objeção: A doença ou a pobreza não têm por origem a matéria 21-28: Resposta: a pobreza e a feiura estão ligadas a um excesso ou a uma falha devida à influência da matéria. 28-35: Certos homens são capazes de fugir dos males; os deuses sensíveis permanecem preservados do mal. 6: Exegese do Teeteto, 176a 1-17: Citações do Teeteto 176a: os males não podem desaparecer 17-32: Objeções: o vício é o contrário da virtude, não do Bem; o Bem sendo sem qualidade não poderia ter contrário; a existência de uma realidade não implica necessariamente aquela da realidade contrária; nem a ousia, nem o além da ousia não têm contrário. 32-59: Resposta: há dois princípios contrários, um dos bens e outros dos males. 7: Continuação da exegese do Teeteto 1-12: A matéria é necessária à existência do mundo. 12-16: Fuga do mal e existência "entre os deuses" 16-23: A existência da matéria é necessária posto que ela é o "último" termo da emanação 8: A união da alma e do corpo 1-11: Objeção: o mal na alma vem da forma do corpo 11-28: Resposta: é a matéria que explica que a forma no corpo é enfraquecida e incapaz de garantir a ordem a a saúde 28-37: As disposições do corpo determinam o estado da alma 37-44: Distinção do mal primeiro e dos males secundários 9: O conhecimento do mal 1-14: Vício absoluto e vício parcial 14-26: O pensamento do informe 10: Mal e ausência de qualidade 1: Objeção: se a matéria é sem qualidade, como poderia ela ser qualificada de "má"? 2-16: Resposta: é precisamente a ausência de qualidade que torna a alma má 11: Mal e privação 1-9: Objeção: a privação não existe "em si", mas sempre "em outra coisa" 10-19: Resposta: a alma não poderia possuir nela mesma a privação do bem 12: Vício e privação parcial 1-3: Objeção: o vício na alma não é privação total mas "uma certa privação" de bem 3-7: Resposta: o vício não é senão um mal derivado e não o mal primeiro 13: O mal obstáculo 1-2: Objeção: o mal é um obstáculo para o bem 2-5: Resposta: o mal obstáculo não é o mal primeiro 5-14: Analogia entre a relação da virtude ao Bem e a relação do vício ao mal 14-26: Distinção entre a contemplação do mal e a participação ao mal 14: A fraqueza da alma 1-7 Objeção: o mal não é senão uma fraqueza da alma 8-50: Resposta: é a matéria que é a causa da fraqueza da alma 50-54: A matéria é engendrada em seguida de uma "afecção" anterior da alma 15: A alma pura permanecer preservada do mal 1-3: Objeção: a matéria não existe 3-4: Objeção: o mal não existe 4-12: Resposta: o bem e o mal estão misturados. Não se pode suprimir um sem fazer desaparecer o outro 12-22: A alma pura preservada de todo contato com a matéria não sofre o mal 22-28: Conclusão: no sensível, o mal-matéria resta oculto e dominado pelo Bem.