Não admira, portanto, que o conhecimento que temos do Uno seja apofático, negativo: “Nós logramos dizer o que ele não é1), o que ele é não podemos dizê-lo; a partir do que é depois dele é que nos exprimimos relativamente a ele”. Logo, além de falarmos do Uno negativamente, falamos dele também regressivamente, indo dos efeitos para a causa, a qual não pode ser circunscrita, por não ter limites, por ser infinita2). (Excertos de “Plotino, um estudo das Enéadas”, de R. A. Ullmann)