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antiguidade:plotino:eneadas:eneada_i:eneada-i-3:eneada-i-3-2

Enéada I, 3 (20) 2 – O amante.

O amante – o músico pode se transformar nele, e, após essa transformação, ele pode permanecer nesse estado ou ir além – lembra-se de certa forma da Beleza, mas é incapaz de compreender essa beleza separada, porque, atingido pelas coisas belas que seus olhos lhe oferecem, ele é transportado de alegria por elas. É preciso, portanto, ensiná-lo a não se deixar transportar de alegria apaixonando-se por um único corpo, mas é preciso levá-lo pela razão a ir em direção a todos os corpos, mostrando-lhe que essa beleza que é idêntica em todos é diferente dos corpos; é preciso dizer que ela vem de outro lugar, e que ela se manifesta mais em realidades diferentes, dando-lhe como exemplos as belas ocupações e as belas leis. Acostuma-se, então, o amante a encontrar o objeto de seu amor nos incorpóreos. E é preciso ainda dizer-lhe que a beleza está nas técnicas, nas ciências e nas virtudes. É preciso, em seguida, depois de ter reunido essas belas coisas na unidade, ensiná-lo de onde elas vêm. E a partir dessas virtudes, ele pode agora ascender ao Intelecto, ao Ser. Ele poderá então empreender a segunda ascensão, a de cima.

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