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Enéada I, 5 — Se a felicidade cresce com o tempo

Plotin Traités 30-37. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2006

Plano detalhado do tratado

Capítulo 1: Introdução

1-2: A felicidade (eudaimonia) cresce com o tempo (chronos)?

2-5: Não, pois a lembrança (mneme) não aporta nada à felicidade que depende de uma disposição presente

Capítulo 2: Primeira dificuldade

1-2: Dificuldade: mais vivemos e agimos por mais tempo, mais nossa felicidade cresce

2-5: Primeira resposta: a felicidade não seria mais medida pela virtude (arete)

5-6: Segunda resposta: a felicidade não será jamais perfeita

7-13: Terceira resposta: o desejo visa sempre algo de presente

Capítulo 3: Segunda dificuldade

1-2: Dificuldade: ver certos objetos mais tempo não cresce nossa felicidade?

2-5: Resposta: não se ganha necessariamente ver um mesmo objeto mais tempo

Capítulo 4: Terceira dificuldade

1: Dificuldade: aquele que vê um objeto mais tempo desfruta mais tempo

1-5: Resposta: não se pode adicionar um prazer passado ao prazer presente

Capítulo 5: Quarta dificuldade

1-3: Dificuldade: aquele que não foi periodicamente feliz pode comparar sua felicidade àquela de uma pessoa cuja vida inteira foi feliz?

3-7: Resposta: comete-se aqui o erro de comparar, no momento preciso onde eles são infelizes, pessoas infelizes àquelas que são felizes

Capítulo 6: Quinta dificuldade

1-6: Dificuldade: se as dores e as penas prolongadas fazem crescer nossa felicidade com o tempo, porque os bens não fariam crescer a felicidade da mesma maneira?

6-23: Resposta: nossa dor cresce porque a doença ela mesma se agrava, não porque uma dor passada se adiciona à dor presente. Do mesmo modo, a felicidade pode crescer, no sentido que alcançamos um grau mais elevado de virtude, mas jamais porque durou mais tempo.

Capítulo 7: Sexta dificuldade

1-7: Dificuldade: porque então adicionamos os tempos passados ao tempo presente?

8-20: Resposta: a felicidade, contrariamente ao tempo, deve estar inteiramente presente

20-30: A felicidade corresponde à vida inteligível, que é eterna e intemporal

Capítulo 8: Sétima dificuldade

1-4: Dificuldade: a lembrança pode prolongar a felicidade?

4-11: Resposta: se lembrar de uma reflexão ou de um prazer não cresce a felicidade

Capítulo 9: Oitava dificuldade

1-2: Dificuldade: e se se tratasse da lembrança de belas coisas?

2-4: Resposta: isso não se aplicaria senão ao homem que sente falta de belas coisas

Capítulo 10: Nona dificuldade

1-3: Dificuldade: pode-se realizar mais ações virtuosas se o tempo se prolonga

3-23: Resposta: a felicidade reside em uma disposição da alma e não nas ações

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