Tratado 33 – Plano (BP)
Plano detalhado do tratado segundo o tradutor Richard Dufour
Considerações preliminares Capítulo 1: Só existe três realidades inteligíveis 1-19: Lembrança sobre a natureza e o nível das três realidade: o Uno, o Intelecto e a Alma 19-25: Nenhuma realidade pode se encontrar acima do Uno 25-57: Não se pode multiplicar os Intelectos 57-63: Não pode existir um intermediário entre o Intelecto e a Alma
Capítulo 2: A natureza de nossa alma e da alma do mundo 1-4: Lembrança do cap 1: não há mais de três realidades e não existe senão um único Intelecto 4-10: As três faculdades de nossa alma não impedem nossa alma de ser única 10-18: A alma do mundo permanece no inteligível e governa o sensível sem usar de reflexão
Capítulo 3: A sucessão eterna das realidades 1-7: A alma do mundo transmite ao que a segue a luz que ela recebe do Intelecto 7-12: Cada realidade dá algo àquela que a segue 12-15: As realidades inteligíveis são eternas 15-21: A matéria também é eterna e não é separada dos inteligíveis
Primeira série de críticas Capítulo 4: Contra a doutrina gnóstica sobre a produção e a destruição do mundo 1-12: Os gnósticos creem erradamente que a alma produz porque ela caiu e declinou 12-15: A alma também não produz para ser honrada 15-17: Se a alma usa de reflexão, como pode ela produzir? 17-22: A alma não destruirá o mundo sob pretexto que ela se arrepende de tê-lo produzido 22-32: O mundo não é mau pois é a melhor imagem possível do inteligível
Capítulo 5: Contra o desprezo dos gnósticos a respeito dos astros e da terra daqui de baixo 1-8: Os gnósticos se creem superiores mesmo aos astros 8-16: Eles dizem possuir uma alma imortal e divina, mas recusam este privilégio aos astros 16-23: É erradamente que eles introduzem uma alma constituída dos elementos 23-26: Eles pretendem que uma “terra nova” foi criada para eles 26-37: É inútil admitir que o demiurgo produziu um modelo de nosso mundo
Capítulo 6: Contra a arrogância dos gnósticos em relação a Platão e aos antigos 1-14: Eles se inventam um novo vocabulário, mesmo se se inspiram em parte em Platão 14-21: Sua má exegese do Timeu faz que eles multipliquem os Intelectos 21-28: Eles se enganam sobre a identidade e sobre o papel do demiurgo platônico 28-35: Eles multiplicam erradamente o número das realidades inteligíveis, em lugar de se manter em três. 35-62: Os gnósticos são fraudadores que deformam a doutrina dos antigos
Capítulo 7: As diferenças entre nossa alma e a alma do mundo 1-4: Já se disse que o mundo é eterno e que a alma nãn está melhor aqui em baixo 4-27: A alma do mundo é diferente de nossa alma, pois ela não está entravada pelo corpo 27-32: O corpo do universo é ele também diferente de nosso corpo, pois ele não flui 33-39: A fim de subsistir, as partes devem se conformar à ordem do universo
Capítulo 8: Sobre a produção do universo e sobre a excelência daquilo que ele contém 1-8: É preciso ensinar o que é a natureza verdadeira das realidades inteligíveis 8-20: O universo é a melhor imitação possível do mundo inteligível 20-26: Esta imitação não resulta de um pensamento discursivo ou de uma atividade artesanal 26-43: Os astros são deuses excelentes que possuem uma sabedoria superior 43-46: Não se pode condenar nosso universo, pois ele está suspenso aos inteligíveis
Capítulo 9: Contra a arrogância dos gnósticos que se creem superiores e privilegiados 1-26: Não se deve ofuscar-se dos males e das injustiças daqui de baixo 26-64: Não deve se crer o melhor, pois as realidade e as divindades nos superam 64-75: Todos os homens têm necessidade da providência divina 75-83: Um grande número de seres aspiram ao inteligível e o alcançam
Segunda série de críticas Capítulo 10: O mito de Sophia 1-17: Renunciamos a refutar todas suas doutrinas 17-26: O ponto o mais absurdo é seu relato sobre a Sabedoria que se inclina e não aqui em baixo. 26-33: O demiurgo é segundo eles uma imagem na matéria
Capítulo 11: Refutação do mito de Sofia e daquele sobre o nascimento do demiurgo 1-14: A alma não declina 14-27: Eles se enganam sobre a natureza do demiurgo 27-29: É arbitrário dizer que o demiurgo produz o fogo em primeiro
Capítulo 12: Sequência da refutação da doutrina gnóstica sobre o demiurgo 1-12: O demiurgo não produz graças à lembrança das coisas que viu 12-25: O demiurgo não tem nenhuma razão de produzir a princípio o fogo e não o mundo inteiro 30-39: mesmo sua teoria da iluminação mostra que o mundo depende destas realidades 39-44: Se a alma produz a matéria, sua inclinação depende unicamente dela e das realidades melhores
Capítulo 13: Os gnósticos ignoram a natureza das realidades, dos astros e do mal 1-6: Eles ignoram a natureza das realidades e a ordem de todas as coisas 6-25: É preciso não ter medo dos astros, que são animados, excelentes e eternos 25-33: A definição gnóstica do mal é errada
Capítulo 14: Contra suas práticas mágicas e contra a arrogância de sua filosofia 1-11: Contra suas práticas mágicas e contra a arrogância de sua filosofia 11-34: Eles creem erradamente que os demônios causam as doenças 34-45: Sua filosofia arrogante se opõe à nossa, que é digna e prudente
Terceira série de críticas: Capítulo 15: Os gnósticos negligenciam a virtude 1-3: Sua doutrina incita as pessoas a desprezar o mundo e o que ele contém 4-21: Sua doutrina se classifica entre aquelas que favorizam os prazeres pessoais e egoístas 21-27: Eles não acham nada de bom aqui em baixo 27-34: Eles nada escreveram sobre a virtude 34-40: Eles não podem se dar aos prazeres e às paixões ao mesmo tempo contemplando deus
Capítulo 16: Sobre a providência e sobre a beleza do universo sensível 1-14: Um homem bom não pode desprezar as realidades nem o mundo que elas produziram 14-34: Sua doutrina sobre a providência é contraditória e absurda 34-49: É preciso ser louco para se crer superior ao mundo 49-56: O músico, o geômetra e o amante reconhecem que a beleza daqui vem de lá
Capítulo 17: Sobre a beleza 1-21: Eles esquecem que os corpos se ligam ao inteligível e são também tão belos quanto possível 21-31: Eles são incoerentes em seu desprezo da beleza 31-49: Existem vários graus de beleza, assim como há uma verdadeira e uma falsa beleza 49-56: O mundo é belo e bom, posto que é perfeito
Capítulo 18: Sobre a fuga fora do corpo, sobre o sábio e sobre a contemplação. 1-17: Eles se creem melhores que nós, pois sua doutrina encoraja a fugir o corpo 17-20: Eles se dizem “irmãos” dos homens vis, mas recusam este título aos astros e aos sábios 20-35: Nossos “irmãos” são aqueles que se tornam tão imperturbáveis quanto a alma do mundo 35-40: Os gnósticos não alcançam uma contemplação superior àquela dos astros 40-48: Resumo das queixas plotinianas contra os gnósticos
