Enéada I, 2 – Sobre as virtudes

Plotin Traités 7-21. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2003.

Plano detalhado do tratado.

Capítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas.
1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes?
10-16: O divino não possui todas as virtudes
16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça
21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele
31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente
41-45: Participação. Exemplo da casa
46-53: Paradoxo: a virtude nos torna semelhante ao que não tem virtude

Capítulo 2. Teoria da dupla assimilação.
1-4: Investigação do elemento comum presente em nós e no mundo inteligível
4-10: As duas sortes de assimilação
11-18: As virtudes cívicas impõem medida e limite aos desejos e às paixões
19-26: Participar à forma, é tronar-se semelhante a um princípio que é sem forma

Capítulo 3. As virtudes, sob sua forma mais alta, são purificações
1-10: Platão põe a semelhança ao deus nas virtudes mais altas que as virtudes cívicas
10-14: A alma misturada ao corpo recebe dele afetos e opiniões; mas que ela deles se libera e ela se purifica e possui a virtude
15-19: O que são, na alma que se purifica, as quatro virtudes fundamentais (reflexão, temperança, coragem e justiça)
19-22: A disposição da alma impassível é semelhante ao divino
23-27: Pensar não é a mesma coisa para a alma e para o Intelecto
27-30: Linguagem articulada, linguagem interior à alma, linguagem anterior
31: A virtude pertence propriamente à alma, não ao Intelecto e menos ainda ao Uno

Capítulo 4. O efeito da purificação
1-7: Estado de pureza e processo de purificação
7-11: O que resta após a purificação
12-17: A alma não pode se unir ao bem senão se voltando para ele
18-25: A virtude é o que advém à alma quando ela se volta para o bem. Contemplação e iluminação
25-29: A alma possui marcas dos objetos inteligíveis que não se esclarecem senão se ela se volta para o Intelecto

Capítulo 5. O estado da alma que empreende de se separar do corpo.
1-5: Até onde pode ir a purificação?
6-11: A alma impassível não retém senão as sensações necessárias
12-16: Cólera, temor
17-20: Desejo
21-31: A alma pura não conhece tensão entre sua parte irracional e sua parte racional

Capítulo 6. As virtudes da alma purificada.
1-5: As impulsões involuntárias na alma são de caráter demônico
6-11: Se estas impulsões desaparecem, a alma levada a sua origem é simplesmente divina
12-19: A virtude é contemplação do que possui o intelecto. Diferença entre a virtude na alma e o análogo da virtude, no Intelecto
19-23, Exemplo da justiça em si
23-27: Extensão às outras virtudes

Capítulo 7. Implicação mútua das virtudes.
1-8: Implicação mútua das quatro virtudes na alma, e de seus modelos no Intelecto
9-12: Pela purificação as virtudes estão acabadas, as virtudes superiores implicam as inferiores
13-21: Na vida do sábio, as virtudes superiores implicam as inferiores
21-30: É preciso escolher viver não da vida do homem de bem, mas da vida dos deuses