Enéada I, 4, 1 — A felicidade pertence aos seres vivos outros que o homem?

Tradução da versão inglesa de MacKenna

1. devemos fazer da Verdadeira Felicidade idêntica ao Bem-estar ou a Prosperidade e portanto ao alcance dos outros seres vivos assim como nós mesmos?

Não há certamente nenhuma razão para negar o bem-estar a qualquer deles enquanto seu destino os permite florescer sem impedimentos segundo suas espécies.

Se fazemos do Bem-estar consistir em agradáveis condições de vida, ou na realização de alguma tarefa apropriada, por qualquer conta ele pode se dar a eles como a nós. Pois certamente podem de pronto serem agradavelmente postos e engajados sobre alguma função que jaz em sua natureza: tome como um caso tais seres vivos como tendo o dom da música; encontrando-se ele mesmos bem em outras maneiras, cantam, também, como é sua natureza, e assim seu dia é agradável a eles.

E se, mesmo, estabelecemos a Felicidade em algum Termo supremo perseguido por tendência inata, então neste posto, também, devemos permiti-la a animais do momento de seu alcance deste Supremo: a natureza neles chega a uma parada, tendo preenchido seu curso vital de um início a um fim.

Poderia ser uma noção desagradável, este rebaixamento da felicidade tão baixa quanto o mundo animal — refazendo-a, enquanto devemos, mesmo ao mais vil de todos e não sustentando-a mesmo nas plantas, vivendo eles também e tedno um vida desdobrando a um Termo.

Mas, para começar, é certamente insano negar aquele bem de vida a animais somente porque não parecem ao homem ser de grande conta. E no tocante as plantas, necessitamos não necessariamente permitir a elas o que acordamos às outras formas de vida, posto que não têm sentimento. É verdade que poderia alguém achar-se declarando a prosperidade possível mesmo às plantas: elas têm vida, e a vida pode trazer bem ou mal; as plantas podem vicejar ou definhar, portar ou definhar.

Não: se o Prazer for o Termo, se aqui for o bem da vida, é impossível negar o bem da vida a qualquer ordem de coisas vivas; se o Termo for a paz-interior, igualmente impossível; impossível, também, se o bem da vida for viver de acordo com o propósito da natureza.