Enéada III, 1 – Sobre o destino

Plotin – Traités. Dir. Luc Brisson et Jean-François Pradeau. Garnier-Flammarion, 2002.

Plano detalhado do tratado segundo Luc Brisson e Jean-François Pradeau.

Capítulo 1: Todas as coisas têm ou não uma causa?
1-6. Ou todas as coisas têm uma causa, ou não têm.
6-13. Entre as coisas eternas, as primeiras não têm causa.
13-24. As coisas no devir, todas têm uma causa.
16-24. É necessário rejeitar, portanto, uma explicação pelos átomos, ou por uma tendência impulsiva da alma.
É necessário distinguir entre as causas próximas e as causa distantes.
24-36. As causas próximas.

Capítulo 2: As causas distantes, exame e refutação das diferentes opiniões.
1-9. As causas distantes.
As cinco opiniões relativas às causas distantes:
10-15. Para os epicuristas, as causa são os átomos.
15-17. Para os “fisiólogos”, os elementos.
17-25. Para alguns, o destino.
26-30. Para os astrólogos, o movimento dos astros.
30-36. Para os estoicos, o encadeamento das causas.

Capítulo 3 a 7: Refutação das cinco opiniões.
Cap. 3, 1-8. As opiniões segundo as quais as causas distantes são corporais.
Cap. 3, 9-29. A opinião dos epicuristas
Cap. 4, 1-9. As opiniões segundo as quais as causas distantes são incorporais: a existência do destino.
Cap. 4, 9-28. O determinismo absoluto abole tanto o destino como nossa autonomia.
Cap. 5 e 6. A opinião dos astrólogos abole igualmente nossa autonomia.
Cap. 7. A opinião estoica do encadeamento das causas abole também nossa autonomia e multiplica os intermediários.

Capítulos 8 a 10: A compreensão plotiniana do destino.
Cap. 8, 1-8. A alma, a do universo e a do indivíduo, é a causa distante.
Cap. 8, 8-20. Separada do corpo, a alma é livre; em um corpo, ela não tem mais uma total liberdade, mas sua liberdade varia em função de sua bondade.
Cap. 9. Sob o domínio do exterior, a alma não age voluntariamente; mas se ela se regra pela razão pura, ela age voluntariamente.
Cap. 10. Conclusão: Há duas espécies de causas, a alma e as causas exteriores.