Plotin Traités 45-50. Traductions sous la direction de Luc Brisson et Jean-François Pradeau
Plano detalhado do Tratado
Cap 1: Introdução. O amor como paixão da alma
linhas 1-10: Questões iniciais: o amor é um deus, um demônio ou uma paixão da alma? Necessário retornar ao ensinamento de Platão
linhas 10-26: O amor como paixão da alma. O princípio do amor, é o desejo que por natureza a alma experimenta pela beleza.
linhas 26-38: Em defesa do Eros ligado ao mundo sensível
linhas 38-65: Eros como paixão se apresenta sob três formas: o Eros puro, o Eros misto temperante e o Eros misto pervertido
Cap 2: O amor como deus. Ligação entre Afrodite e Eros
linhas 1-10: Teólogos e filósofos fizeram do Eros um deus; Platão dele fez o filho, por um lado de Afrodite, por outro de Poros e Penia
linhas 10-19: Quem é Afrodite? — Existe na realidade duas Afrodite, uma celeste (Ourania), a outra ligada ao mundo sensível.
linhas 19-32: A Afrodite celeste nascida de Chronos (que representa o Intelecto), é a alma divina e pura, sem relação com a matéria
linhas 32-46: Retorno ao deus Eros: nascido da atividade de Afrodite (= a alma) que se volta para Chronos (= o Intelecto), é antes de tudo visão
Cap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo
linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno.
linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os deuses.
linhas 21-27: A alma pura, separada da matéria, produz um Eros puro que não é senão visão
linhas 27-38: Depois da alma celeste vem a alma do universo sensível: esta segunda Afrodite engendra um Eros interior a nosso mundo
Cap 4: O Eros das almas individuais. — Correlação universal entre a alma e Eros
linhas 1-9: Existe um Eros que corresponde a cada uma das almas individuais: é o demônio que acompanha cada vivente particular.
linhas 9-18: Relação entre Eros individual e Eros universal: o Eros unitário é ao mesmo tempo plural
linhas 19-25: Recapitulativo: por toda parte ligado à alma, Eros é a realidade nascida da alma voltada para o bem. É um deus se ele corresponde à alma pura, um demônio se corresponde à alma misturada ao mundo sensível
Cap 5: O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível
linhas 1-4: O Banquete coloca a questão da natureza dos demônios em geral, e de Eros em particular
linhas 5-21: Dificuldades às quais conduz a interpretação do Eros do Banquete como designando o mundo sensível: contradição interna em Platão, contradição lógica, expressões forçadas
Cap 6: A natureza dos demônios
linhas 1-13: O Eros do Banquete, filho de Penia e de Poros, é um demônio como os outros, quer dizer um intermediário, eterno como os seres divinos, mas suscetível de ser afetado pelas paixões, como as almas humanas?
linhas 13-27: Estatuto distintivo dos deuses e dos demônios: os primeiros estão excluídos do sensível, os segundos do inteligível. Relação dos demônios com as almas.
linhas 28-36: Entre os diversos demônios, o estatuto particular de Eros deve-se a que ele é engendrado pela alma quando ela deseja o bem e o belo.
linhas 36-45: Porque e como os demônios participam da matéria
Cap 7: Interpretação alegórica do mito do Banquete
linhas 1-12: No mito do nascimento de Eros, Penia representa a indeterminação da alma e Poros seu princípio racional (logos) de determinação
linhas 12-15: Ambivalência de Eros, que é razão, mas razão impura e indeterminada
linhas 15-26: Nascido de um princípio racional de determinação e da indeterminação da alma, Eros é por natureza insaciável
linhas 26-39: Analogia entre Eros e os outros demônios
linhas 39-46: Diversidade dos amores, segundo sejam conformes ou contrários à natureza
linhas 49-58: Digressão epistemológica: analogia das diferentes formas de Eros com os atos de intelecção
Cap 8: O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete. — Afrodite é a alma unida a Zeus
linhas 1-11: Agora, que representa Zeus? — Para Platão, é um grande soberano e uma causa, a terceira; nele se encontram uma Alma e um Intelecto reais
linhas 11-17: Zeus representa portanto o Intelecto e Afrodite a alma; a etimologia do nome de Afrodite a associa à graça (habron)
linhas 17-23: Os deuses masculinos correspondem ao Intelecto, as divindades femininas à alma
Cap 9: Fim da interpretação alegórica do Banquete. — Teoria do mito e recapitulação
linhas 1-23: O jardim de Zeus (sequência): os diversos aspectos da descida do logos se vertendo no Intelecto da alma são representados ao mesmo tempo por Poros, pelo néctar e pelo jardim
linhas 24-29: Reflexão sobre o uso dos mitos: seus relatos fragmentam uma unidade conceitual que se deve reconstituir
linhas 29-53: Síntese recapitulativa sobre o conjunto das figuras alegóricas: Afrodite corresponde à alma (30-33); Poros às razões na alma (33-39); Eros aos aspectos opostos da alma (39-49); Penia à matéria (49-53)
linhas 53-57: Conclusão sobre o caráter demônico de Eros
- Alma, imagem da Inteligência (Crouzel)
- Amor puro, mixto e desviado (Hadot)
- Elementos míticos ao redor da alma – Afrodite (Hadot)
- Elementos míticos ao redor de Amor (Hadot)
- Enéada III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor (Guthrie)
- Enéada III, 5, 1 — O amor como paixão da alma
- Enéada III, 5, 2 — O amor como deus
- Enéada III, 5, 3 — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
- Enéada III, 5, 4 — O Eros das almas individuais
- Enéada III, 5, 5 — O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível
- Enéada III, 5, 6 — A natureza dos demônios
- Enéada III, 5, 7 — Interpretação alegórica do mito do Banquete
- Enéada III, 5, 8 — O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete
- Enéada III, 5, 9 — Teoria do mito
- Enéada III, 5: Comentários de Guthrie
- Ennead III,5 (Guthrie)
- Enneads III,5 (MacKenna)
- Jardim de Zeus e o néctar (Hadot)
- Ucciani (Plotin:213-218) – Eros – Amor – Mundo
- Zeus e Afrodite (Hadot)