15. Dissemos o que era preciso àqueles que tinham necessidade de uma demonstração. Mas àqueles que ainda teriam necessidade de uma prova fundada sobre a autoridade da sensação, é preciso responder que se a encontra nesta massa de informações relativas a coisas deste gênero e notadamente estas: os deuses que ordenam por oráculos de acalmar a cólera das almas a quem fizemos mal e de dar honras aos defuntos como se se tratasse de seres dotados de sensação: essas são práticas às quais se lançam todos os homens a respeitos dos que faleceram. Almas que se encontravam antes em homens não cessaram, mesmo depois de deixado o corpo onde se encontravam, de fazer bem aos homens; sim, estas almas não prestam serviço, em proferindo oráculos e por outros benfeitos. E por seu exemplo, elas mostram que as outras almas não são destruídas.
Enéada IV, 7, 15 — As almas sobrevivem à desaparição dos corpos.
- Guthrie: Tratado 2,8 (IV,7,8) — O corpo não pode pensar
- Guthrie: Tratado 2,9 (IV,7,9) — Corpos são ativos só por meio de poderes incorpóreos
- Igal: Tratado 2,1 (IV, 7, 1) — Somos inteiramente ou parcialmente imortais?
- Igal: Tratado 2,10 (IV, 7, 10) — A alma é de natureza divina: ela desfruta eternamente de uma vida boa e reflexa
- Igal: Tratado 2,11 (IV, 7, 11) — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável
- Igal: Tratado 2,12 (IV, 7, 12) — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável
- Igal: Tratado 2,13 (IV, 7, 13) — Como a alma vem ao corpo?
- Igal: Tratado 2,14 (IV, 7, 14) — As almas dos viventes individuais subsistem separadamente dos corpos
- Igal: Tratado 2,15 (IV, 7, 15) — As almas sobrevivem à desaparição dos corpos
- Igal: Tratado 2,2 (IV, 7, 2) — A alma não é um corpo e ela não é corporal