Enéada IV, 7 – Sobre a imortalidade da alma

Plotin – Traités. Dir. Luc Brisson et Jean-François Pradeau. Garnier-Flammarion, 2002

Plano detalhado do tratado

Capítulo 1: Somos inteiramente ou parcialmente imortais?
O corpo é mortal, mas aquilo que somos nós mesmos, nossa alma, não é.

Capítulo 2: A alma não é um corpo e ela não é corporal.
A alma é a causa da existência dos corpos.

Capítulo 3: Refutação da definição epicuriana da alma.
1-6. A alma não é corporal e ela é desprovida de partes.

Capítulo 3 a 8(3): Refutação da definição estoica da alma.
Cap. 3,6-fim. A alma não é um corpo material.
Cap. 4. A alma não é nem sopro nem uma “maneira de ser”.
Cap. 5, 1-15. O corpo não pode ser o princípio nem da existência nem do movimento.
Cap. 5, 15-fim. Na alma, a parte é idêntica ao todo.
Cap. 6 e 7. Se a alma fosse um corpo, não teria sensação.
Cap. 8. Se a alma fosse um corpo não teria pensar.
Cap. 8(1). A alma não é uma quantidade.
Cap. 8(2). A alma não penetra inteiramente os corpos.
Cap. 8(3). A alma e o intelecto são anteriores à natureza e ao corpo.

Capítulo 8(4): Refutação da definição pitagórica da alma como “harmonia”.

Capítulo 8(5): Refutação da definição aristotélica da alma como “enteléquia”.

Capítulo 9 a 12: A natureza da alma.
Cap. 9. A alma é princípio de vida: ela tem o ser e a vida por ela mesma.
Cap. 10. A alma é de natureza divina: ela goza eternamente de uma vida boa e refletida.
Cap. 11-12. A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável.

Capítulo 13: Como a alma vem ao corpo?
A alma do mundo vem ao corpo sem estar no corpo: ela produz, embeleza e dirige todas as coisas no mundo.

Capítulo 14: As almas dos viventes individuais subsistem separadamente dos corpos.

Capítulo 15: As almas sobrevivem à desaparição dos corpos.