Plotin Traités 38-41. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2007
Diferentes versões em TRATADO 38
Capítulo 1, 1-21: As sensações foram dadas aos homens na sequência de um raciocínio divino ou existiam já no inteligível?
Cp. 1, 21 a 3,22: A divindade não raciocina e nenhum raciocínio é possível no inteligível, porque cada forma é nela mesma o que ela é e sua causa, seu «que» e seu «porque».
Cap 1, 21 a cap 2,55: O raciocínio concerne o que deve advir no futuro, quando no inteligível tudo está sempre presente.
Cap 2,55 a cap 3,22: As formas não são o objeto de um raciocínio, pois cada uma delas tem sua causa nela mesma.
Capítulos 3, 22 a cap 7: As sensações existem no inteligível antes de produzir no sensível, assim como existe um homem inteligível antes dos sensíveis.
Cap 3, 22 a cap 5,31: Para saber se as sensações já existiam no inteligível, é necessário então examinar o que é o homem.
Cap 6, 1-23. A forma do homem, a razão do homem o homem sensível.
Cap 6, 24 a cap 7: A alma e as razões: todo ser sensível não é senão o produto de uma razão que a alma recebe do Intelecto e que ela transmite no sensível, o que faz com que os sensíveis e as sensações já existam, sob uma forma diferente, no inteligível.
Capítulos 8-14: Todos o seres, inclusive aqueles que se considera aqui em baixo como irracionais, existem na totalidade do inteligível.
Cap 8, 1-14: Os animais devem existir no inteligível, que contém os modelos de todas as coisas
Cap 8, 15-32: Os animais irracionais também se encontram no inteligível, em razão de seu caráter total.
Cap 9-10: Os animais irracionais também se encontram no inteligível, pois no inteligível toda coisa compreende sua “razão” aí compreendendo as realidades que se considera aqui em baixo como irracionais.
Cap 11: Todos os seres possuem uma alma e provindo de uma razão existem como forma no inteligível: mesmo as realidades vegetais e a terra são animadas.
Cap 12: No inteligível, que é um “vivente total”, há formas de todos os viventes que existem no sensível.
Cap 13-14: A unidade do inteligível admite portanto a multiplicidade das formas de todos os viventes que existem no sensível.
Capítulos 15-30: O Intelecto e aquilo que está além dele: a natureza do Bem e as dificuldades que surgem ao redor dele.
Cap 15: O Intelecto e a vida inteligível não são senão uma imagem do Bem.
Cap 16-18: Em qual sentido o inteligível é uma imagem do Bem? Porque o Intelecto e as formas provêm do Bem.
Cap 19-20: Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma?
Cap 21-23: A alma deseja o Intelecto que é uma imagem do Bem, e é nesta medida que ela tem acesso ao Bem.
Cap 24-25, 16: As dificuldades concernindo a definição do Bem como objeto de desejo da alma.
Cap 25, 16-18: O Bem não é tal porque é objeto de desejo.
Cap 25, 18-32: O Bem é o que se encontra no topo do real.
Cap 26: O Bem não é objeto de desejo porque é uma fonte de prazer.
Cap 27: O Bem é, para cada realidade, o que vem antes dela; eis o que explica que para o Bem supremo, que nada tem antes dele, não existe qualquer bem.
Cap 28: Pode haver um bem para a matéria?
Cap 29-30: O Bem procura uma forma de prazer que corresponde à mistura de prazer e inteligência da qual fala Platão no Filebo.
Capítulos 31-42: O Bem está na origem e na fonte da vida, do Intelecto e da alma: eis porque é desprovido de pensar, de conhecimento e de ser.
Cap 31: A subida alma para o Bem.
Cap 32-33: A alma se dirige para o que é desprovido de forma, pois aí está a fonte de toda beleza e de todo desejo.
Cap 34-35: Indo além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma e reencontra seu princípio.
Cap 36: Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa?
Cap 37: Exame e refutação da doutrina aristotélica de um Intelecto primeiro que se pensa ele mesmo.
Cap 38-39: A doutrina platônica do ser e do conhecimento.
Cap 40-41: A condição do Bem, que é absolutamente um, primeiro e autárcico, o impede de fazer ato de pensamento, pois o ato de pensar supõe o ser do que é pensado e um princípio que suscita o pensamento, o que é incompatível com o estatuto do Bem
Cap 42: A hierarquia do real.