O verdadeiro ideal não tem de ser real: é real. Todavia, é necessário saber-se o que é real; na vida comum, tudo é real: há, contudo, uma diferença entre mundo da aparência e realidade. O temporal, o transitório, existem deveras, podem mesmo fazer-nos muita falta, mas ainda assim não são uma verdadeira realidade, como o não é também a particularidade do sujeito, os seus desejos, as suas inclinações. A respeito desta observação, há que pensar na diferença operada há pouco na filosofia platônica da Natureza: o mundo eterno […] é a realidade, não noutro lado, não no Além, mas sim o mundo presente e real considerado na sua verdade, não como pelo ouvido, pela vista, etc., cai nos sentidos. [Hegel, Lições sobre Platão]
Hegel: O verdadeiro ideal não tem de ser real
- André Chastel (Romantisme) – Schelling ou la métaphysique de l’imaginaire
- Antipositivismo
- As trilogias de Diálogos (Brisson)
- Brisson & Pradeau: Alma Total
- Brisson-Pradeau: Beleza
- Georges Gusdorf
- Gusdorf: Romantismo Platônico
- Hadot: a filosofia é um luxo inútil
- Hegel: O verdadeiro ideal não tem de ser real
- Jean-Louis Vieillard-Baron