gr. kénôsis: esvaziamento, depleção, pobreza, desprendimento; kenón (tó), vazio, vácuo. Latim: vacuum. O vácuo é considerado pelos gregos de dois modos diferentes: ou como fator de imperfeição, que põe em causa a totalidade e a perfeição da realidade (escola eleática), ou como fator de harmonia, que permite a diferenciação, a complementaridade e o movimento dos diferentes elementos da realidade. Para o problema da existência do vácuo interior ao mundo sensível, duas respostas: ele existe (atomistas: Leucipo, Demócrito, Epicuro); ele não existe (Parmênides, Platão, Aristóteles).