Ce mouvement de l’âme du corporel vers l’incorporel est désigné par le verbe epistréphein : se tourner, se convertir vers (voir notamment traités 11 (V, 2), 1, 10 (l’Intellect se retourne vers l’Un pour se constituer comme être) ; 12 (II, 4), 5, 34 (le mouvement dans le monde intelligible a besoin de se convertir vers l’Un pour être déterminé) ; 19 (I, 2), 4, 16 (la vertu résulte pour l’âme de sa conversion vers les intelligibles). La conversion est l’un des thèmes centraux du néoplatonisme. Toute réalité en effet cherche à retrouver l’origine qui la rend possible, tels des enfants prenant pour modèle un ancêtre. Une activité ne reste donc pas seulement à son propre niveau, mais connaît un effort pour imiter ce qui lui est supérieur. Voir l’étude de P. Hadot, « Conversio ». (BPT1-6:82)
epistrophê: retorno, conversão. O “retorno”, seja dito no grego epistrophe, está ligado à uma pluralidade de espaços semânticos. Pertence ao gênero do movimento, da “strophe” se se fala grego, ou da “versão” se se escolhe o latim. Mas é uma virada pela qual se re-vem aí onde se tinha sua morada, ou melhor uma maneira de se desviar insistindo sobre o que se afasta, sem bem saber aí onde se vai? Retornar “a si mesmo”, não é melhor saber o parêntese que se fecha, do que o aí onde se revem? Todo retorno, com efeito, não é nostalgia, efeito deste sofrimento do exílio, do qual afigura exemplar permanece o Ulisses da Odisseia. O retorno não pode portanto ser para nós objeto de investigação senão se nos propomos lugares que precisam seu sentido, acentuam ou retêm seu vetor (afastamento ou retorno), que limitam ou multiplicam seus pontos de aplicação. (Annick Charles Saget (ed,) Retour, repentir e constitution de soi)