Segunda Hipótese: o Uno, ele é
Não quererá reconsiderar do começo nossa hipótese, para vermos se obtemos resultado diferente?
Com todo o gosto.
Logo, dizemos, se o Uno é, teremos de aceitar todas as consequências daí resultantes, não é isso mesmo?
Sim.
Então, volta a examinar o começo. Se o Uno é, será possível existir sem participar do ser?
Não é possível.
Logo, existirá o ser do Uno, sem ser idêntico ao Uno; de outra forma, o ser não seria o ser do Uno nem o Uno participaria dele, ser, ficando, pois, equivalentes as expressões o Uno é, e o Uno é um. Porém a hipótese por nós assentada não foi: se o Uno é um, quais serão as consequências, mas, simplesmente: Se o Uno é. Estarei certo?
Perfeitamente.
Sendo assim, Um e É são termos de significado diferentemente.
Necessariamente.
É outro o sentido da frase dizer-se que o Uno participa do ser; não é isso mesmo que queremos significar, quando empregamos a fórmula concisa: o Uno é?
Perfeitamente.