Adicionemos que o Uno é impassível, que não poderia experimentar qualquer paixão: isso é verdade também para as duas outras hipóstases. Eis aí um dos dogmas universais do pensamento grego. Um dos tratados de Plotino (Eneada-III-6) recebeu de Porfírio o título: « da impassibilidade dos incorporais ». É também o caso da alma, abstração feita de sua ligação com o corpo, pois é do corpo que vêm as paixões por intermédio das representações. O imortal e o incorruptível são impassíveis (Eneada-I, 1, 2).
Impassibilidade
- MCC-Bréhier: Tratado 53,1 (I, 1, 1) — A questão do “sujeito”
- MCC-Bréhier: Tratado 53,2 (I, 1, 2) — O sujeito das paixões é somente a alma
- MCC-Bréhier: Tratado 53,3 (I, 1, 3) — A alma usando o corpo como um instrumento
- MCC-Bréhier: Tratado 53,4 (I, 1, 4) — Aporias concernentes ao sujeito das paixões
- MCC-Bréhier: Tratado 53,4 (I, 1, 4) — O sujeito das paixões é a mistura da alma e do corpo
- migma
- Parelha
- Plotino (Enéada I, 1, 1): que é o sujeito de estados e atividades incorporadas
- symmetria
- thanatos