Aristóteles acredita que na percepção a forma é recebida sem a matéria. Posto que a forma é normalmente (com três exceções mal formuladas) dita ser recebida, não percebida, nenhum problema surge sobre um objeto interior de percepção interpondo-se entre nós e o objeto externo de percepção. Mas quanto o que é a recepção da forma, há várias interpretações. O globo ocular recebe manchas de cor, ou informações codificadas ou meramente nos tornamos cognitivos? Filopono e Simplício adotam a última interpretação: a forma é recebida cognitivamente, gnostikos. Quando a «ser sem matéria», isto também recebeu diferentes interpretações: «sem recebimento de partículas de matéria (tais como predecessores de Aristóteles postularam), ou «sem a matéria do perceptor submeter-se a qualquer alteração ordinária». Filopono descobre a segunda em Aristóteles, seja ou não na frase «sem matéria».
Um processo de mudança qualitativa nos órgãos dos sentidos é descartado por muitos outros comentadores, por Alexandre para prevenir a colisão de cores no vítreo do olho, e por Temísteo, exceto para o caso do tato, cujo órgão aceita quente, frio, duro e macio. O órgão do tato para Aristóteles está no coração, e a carne serve como a intermediária através da qual as qualidades o afetam. (RSS1)