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atribuir / atributo (Plotino, Guthrie)
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Ennead IV,7 (2) 8 Alguns homens localizam a alma no corpo para explicar fenômenos corporais, mas não percebem que esses efeitos são produzidos por poderes incorpóreos. Esses poderes não são os que atribuímos à alma, como pensamento, sensação e razão, que não podem ser atributos de uma entidade corpórea. Os materialistas atribuem ao corpo todas as faculdades das essências incorpóreas, deixando…
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Enéada VI, 2, 17 — Eliminar outros gêneros: o bem
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in Enéada-VI-2– E o belo, o bem, e as virtudes, por que isso não se encontra entre os gêneros primeiros? E ainda a ciência, ou o intelecto? – O Bem, se se trata do primeiro, do que chamamos «a natureza do bem» à qual não se pode dar nenhum predicado – [5] o chamamos assim porque…
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Enéada VI, 1, 24 – A posição
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in Enéada-VI-1Quanto à posição, ela também se encontra em poucos casos, por exemplo « estar deitado » ou « estar sentado ». No entanto, « estar deitado » não faz parte desses termos que se tomam absolutamente, pois se diz « estar situado em tal ou qual posição », « estar situado em tal ou qual…
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Enéada VI, 1, 25 – O “ti” (o que)
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in Enéada-VI-1Contra aqueles que postulam quatro gêneros, que dividem os seres em quatro gêneros, substratos, qualidades, modos de ser e modos de ser relativos, e que sustentam que há algo em comum a todos, que englobam todos esses gêneros em um gênero único, [5] há muito a dizer, porque eles tomam como certo que há algo…
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Enéada VI, 1, 27 — O sujeito e o substrato
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in Enéada-VI-1Eles deveriam ter procedido de outra forma, mantendo o princípio do conjunto das coisas no lugar de honra, em vez de postular como princípio o que é desprovido de forma, o que é passivo, o que não tem parte na vida, o que é privado de intelecto, o que é obscuro e o que é…
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Enéada VI, 1, 29 — Categorias Estoicas: a qualidade
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in Enéada-VI-1Para eles, é preciso que as qualidades sejam diferentes dos substratos, e é o que eles dizem. Se não fosse o caso, eles não as contariam como um segundo gênero. Sendo assim, já que são diferentes dos substratos, é preciso que elas sejam simples também. Nesse caso, elas não são compostos. E elas não devem,…
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Enéada VI, 1, 30 — Categorias Estoicas: A maneira de ser. A relação.
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in Enéada-VI-1Quanto aos modos de ser, é sem dúvida absurdo colocar em terceiro lugar ou em qualquer outro lugar as coisas que são de certa maneira, pois todas as coisas são modos de ser em relação à matéria. Mas os estoicos dirão que há uma diferença entre os modos de ser, pois é uma coisa para…
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Enéada VI, 2, 4 — Partir da unidade e da multiplicidade dos corpos
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in Enéada-VI-2Se desejamos conhecer a natureza do corpo, perguntando-nos em que consiste a natureza do próprio corpo neste mundo, depois de ter compreendido que em tal ou qual parte deste universo – uma pedra, por exemplo – há o que pode ser considerado seu substrato e o que, por outro lado, pode ser considerado sua quantidade,…
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Enéada VI, 2, 7 — Os cinco gêneros primeiros: O Movimento, o Ser, o Repouso
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in Enéada-VI-2– Quais são as coisas que se veem na alma, e qual é seu número? – Como na alma se veem conjuntamente a realidade e a vida – e a realidade é algo comum a toda alma, como a vida também é algo comum, mesmo que a vida também esteja no Intelecto –, se introduzimos…
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Enéada VI, 2, 13 — Eliminar outros gêneros: a quantidade
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in Enéada-VI-2– Então, é preciso perguntar por que a quantidade não figura entre os gêneros primeiros, e por que a qualidade também não figura. – Pois bem, a quantidade não é um gênero primeiro como os outros, porque eles vêm simultaneamente com o ser. O movimento, de fato, acompanha o ser, pois é sua atividade e…
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Enéada VI, 2, 14 — Eliminar outros gêneros: a qualidade
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in Enéada-VI-2– E a qualidade, por que não figura entre os gêneros primeiros? – É porque ela também é posterior e vem depois da realidade. A realidade que é a primeira deve ter as qualidades como acompanhamentos, e não depender delas para sua constituição, nem tampouco ser completada por elas, [5] caso contrário ela seria posterior…
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Enéada VI, 2, 15 — Eliminar outros gêneros: a qualidade
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in Enéada-VI-2– Como então os quatro gêneros completam a realidade mesmo que não a tornem ainda uma realidade qualificada? Pois nem sequer a tornam uma realidade particular. – Disse-se, é claro, que o ser é um gênero primeiro, e é claro que não será diferente para o movimento ou para o repouso, para o outro ou…
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Enéada VI, 2, 16 — Eliminar outros gêneros: a relação, o onde, o quando…
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in Enéada-VI-2Além disso, como «o relativo, que é uma espécie de rebento», poderia se encontrar entre os gêneros primeiros? Pois há relação entre uma coisa e outra e não entre uma coisa e ela mesma. O «onde» e o «quando» estão ainda mais longe do ser. Pois o «onde» indica que uma coisa está em outra,…
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Enéada VI, 1, 22 — O agir e o padecer
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in Enéada-VI-1Assim, o padecer nasce porque tem em si um movimento que é um movimento de alteração qualquer que seja a maneira de se alterar. E agir é ter em si um movimento independente que procede de si, ou um movimento que, procedendo de si, termina em outra coisa, um movimento que toma seu impulso na…
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Enéada VI, 2, 18 — Eliminar outros gêneros: o belo. As virtudes.
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in Enéada-VI-2A propósito do belo, se a beleza primeira é de fato o Um, poderemos a seu respeito dizer as mesmas coisas ou coisas similares às que dissemos sobre o Bem. E se é o brilho que, por assim dizer, resplandece sobre a ideia, dir-se-á desse brilho que ele não brilha da mesma forma sobre todos…
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Enéada VI, 2, 19 — Os gêneros primeiros e suas espécies: posição do problema
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in Enéada-VI-2– Se admitirmos que esses quatro termos são gêneros e gêneros primeiros, será que, tomado em si mesmo, cada um desses gêneros engendra espécies? Por exemplo, o ser tomado em si mesmo já se divide em si mesmo sem que intervenham os outros? – Não, pois é preciso tomar as diferenças específicas fora do gênero,…
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Enéada VI, 3, 8 — A realidade sensível não é senão uma sombra da realidade inteligível
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in Enéada-VI-38. Mas talvez seja preciso abandonar essas divisões em forma e matéria, sobretudo quando se fala da realidade sensível que convém apreender pela sensação e não pela razão, e fazer de conta que a forma e a matéria das quais é composta não existissem – pois a forma e a matéria não são realidades, em…
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Enéada VI, 3, 12 — O discurso pertence não à quantidade, mas ao movimento
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in Enéada-VI-3É preciso, portanto, admitir que há também contrariedade no quanto. O senso comum reconhece que há contrariedade e, quando dizemos «grande» como quando dizemos «pequeno», ele o reconhece, produzindo representações contrárias, assim como quando dizemos «muito» e «pouco»; pois é algo similar que nos é preciso dizer [5] para «muito» e «pouco». Diz-se, de fato,…
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Enéada VI, 3, 13 — Sobre o número
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in Enéada-VI-3O contínuo se distingue, portanto, do descontínuo, segundo um tem um limite comum e o outro não, o que foi dito com razão. Além do mais, no caso do número, é preciso distinguir entre o ímpar e o par. Se, além disso, há diferenças em cada um desses dois grupos, é preciso deixá-las para aqueles…
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Enéada VI, 3, 15 — O igual e o desigual são o próprio da quantidade
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in Enéada-VI-3– Mas como Aristóteles pode dizer que «o igual e o desigual são próprios da quantidade»? Fala-se de triângulos semelhantes, não é? – Sim, e fala-se também de grandezas semelhantes, e a similitude de que se fala não impede o semelhante e o dissemelhante de se encontrarem na qualidade, pois aqui, no caso das grandezas,…