OBRAS DE PLATÃO
O que se tem hoje em dia disponível na Internet sobre Platão é imenso, aqui seguem apenas algumas referências por onde começar. De qualquer modo, não deixem de visitar nossa tentativa (em construção) de montar um léxico de termos e expressões retirados da tradução inglesa de Benjamin Jowett de toda obra de Platão, com seu contexto de significado e a devida referência bibliográfica.
Escritos, traduções e estudos
- Internet Archive – imenso acervo de obras digitais: traduções e estudos
- “Platon et ses dialogues” (francês e inglês): excelente site com alguns diálogos e comentários, e muitas referências a traduções e comentários disponíveis na Internet
Livros Audio
- Plato ‘s Republic
- The Loeb Classical Library Plato Volume 7 Audio Book
- The Loeb Classical Library Plato Volume 1 Audio Book
- THE DIALOGUES OF PLATO B. JOWETT, V1 of 5 3rd edition
- THE DIALOGUES OF PLATO B. JOWETT, V2 of 5 3rd edition
- THE DIALOGUES OF PLATO B. JOWETT, V3 of 5 3rd edition
- THE DIALOGUES OF PLATO B. JOWETT, V4 of 5 3rd edition
- THE DIALOGUES OF PLATO B. JOWETT, V5 of 5 3rd edition
De acordo com Bernard Suzanne, do site “PLATON ET SES DIALOGUES“, Platão é provavelmente um dos maiores filósofos de todos os tempos, senão o maior. Sendo um dos primeiros filósofos, pelo menos na tradição filosófica ocidental que nasce na Grécia algumas centenas de anos antes de Jesus Cristo, e sendo, pelo menos, o primeiro cujas obras completas nos foram conservadas. Mas se temos muitas das obras atribuídas a Platão, pois algumas ainda são contestadas esta autoria, pouco dispomos sobre sua biografia. Devido a isto, várias teorias concorrentes foram propostas pelos especialistas de diversas épocas no que concerne a interpretação dos diálogos e sua cronologia na medida que se crê que esta influi sobre esta interpretação.
Para Suzanne, Platão escreveu seus diálogos, e não tratados de filosofia, e além do mais diálogos nos quais nunca é um personagem, porque seu objetivo não era dizer aos leitores o que ele pensava, quais eram as respostas que tinha dado às questões mais fundamentais sobre o que significa “ser um homem”, mas de ensinar a pensar, cada leitor por si mesmo, em busca de sua própria resposta. Platão sabia, como bom filósofo, “amante da sabedoria”, que não se tem jamais respostas definitivas, “cientificamente” demonstráveis: cada um deve construir sua vida e vivê-la sobre hipóteses que devem ser as mais “razoáveis” possíveis, pois o que caracteriza o homem é ser um animal dotado de logos (palavra e razão), motivo suficiente para justificar a prática constante do adágio gravado sobre a faixada do templo de Delfos, que se tornou a divisa de Sócrates, “conhece-te a ti mesmo” (gnothi seauton).