De uma tal realidade, que homem de bom senso diria, em uma discussão, que ela não é imortal? Ela tem dela mesma uma vida, que não pode ser destruída. Como com efeito poderia ela ser destruída, posto que ela não vem do exterior e que a alma não a possui como o fogo possui o calor? Quero dizer não que o calor que está presente no fogo vem do exterior, mas que, se isso não é o caso para o fogo, é para a madeira que é o material combustível do fogo: é por este que o fogo desaparecerá. Mas a alma não possui a vida desta maneira, como se fosse uma matéria subjacente; é a vida que está instalada nela que faz que ela é a alma. […]
Enéada IV, 7, 11 — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável.
- Igal: Tratado 2,8 (IV, 7, 8) (5) — Refutação da definição aristotélica da alma como «enteléquia»
- Igal: Tratado 2,9 (IV, 7, 9) — A alma é princípio de vida: ela tem o ser e a vida por ela mesma
- MacKenna: Tratado 2 (IV,7) – A imortalidade da alma
- MacKenna: Tratado 2,1 (IV,7,1) — Somos inteiramente ou parcialmente imortais?
- MacKenna: Tratado 2,10 (IV,7,10) — Mistura, associação ou combinação de alma e corpo
- MacKenna: Tratado 2,11 (IV,7,11) — A alma é imortal, indestrutível, indivisível e imutável
- MacKenna: Tratado 2,12 (IV,7,12) — A alma não é uma harmonia nem um acorde
- MacKenna: Tratado 2,13 (IV,7,13) — Enteléquia e alma
- MacKenna: Tratado 2,14 (IV,7,14) — A alma enquanto princípio auto-causal
- MacKenna: Tratado 2,15 (IV,7,15) — A alma é da família da natureza divina