Sorabji: Autoconsciência como regressiva infinitamente

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Aristóteles em De Anima 3.2, 425b12-28 levanta uma preocupação se pode haver uma regressão ad infinitum de tipos de faculdade para estar consciente do que vemos, e estar consciente de estar consciente que vemos. Mais plausível seria a ameaça de que há uma regressão infinita de atos individuais de tal consciência, mas Aristóteles, veremos, pode também ter se referido a esta preocupação.

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Aristóteles segue o Cármides de Platão tomando a visão como seu exemplo central para discutir a autoconsciência. Seu veredito que não vemos o fato que estamos vendo, mas o percebemos pelo uso de nossa vista. A diferença entre ver e perceber pela vista é ilustrada pela referência ao caso da escuridão, que não vemos, mas percebemos indiretamente pela tentativa de ver. Isto soluciona todos os problemas que Aristóteles levanta.

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