Em Epicteto, a proairesis é a função por meio da qual tomamos posição a respeito da realidade. Esta tomada de posição consiste em um conjunto de julgamentos a respeito das representações através das quais apreendemos a realidade. Estes julgamentos têm um duplo caráter: operam distinções no seio da realidade, e a põem à prova em a apreciando em termos de valor. A proairesis está no princípio das atitudes e das ocupações do indivíduo singular; deste fato, ela pode ser considerada como a função distintiva da pessoa. (Nota de Brisson & Pradeau à Eneada-IV, 7, 5)
proairesis (Brisson)
- Tratado 21 (IV, 1) – A alma é intermediária entre as realidades indivisível e divisível
- Tratado 22 (VI, 4) – Sobre a razão pela qual o ser, uno e idêntico, é por toda parte inteiro
- Tratado 23 (VI, 5) – Sobre a razão pela qual o ser, uno e idêntico, é por toda parte inteiro. (cont.)
- Tratado 24 (V, 6) – Sobre o fato de que aquilo que é além do ser não se intelectualiza
- Tratado 25 (II, 5) – Sobre o sentido de “em potência” e “em ato”
- Tratado 26 (III, 6) – Sobre a impassibilidade dos incorporais
- Tratado 27 (IV, 3) – Sobre as dificuldades relativas à alma (1)
- Tratado 28 (IV, 4) – Sobre as dificuldades relativas à alma (2)
- Tratado 29 (IV, 5) – Sobre as dificuldades relativas à alma (3)
- Tratado 30 (III, 8) – Sobre a contemplação