Categoria: Pensadores Atuais
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Marcel Detienne
Marcel DETIENNE faz parte, juntamente com Jean-Pierre Vernant e Pierre Vidal-Naquet, da segunda geração de helenistas cujos mestres foram George Dumézil e Louis Gernet. O que os une é a adoção de uma perspectiva estrutural na análise da vida social e espiritual dos gregos. Considerados em conjunto, estes autores empreenderam um meticuloso mapeamento desse solo…
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Do Mito à Razão
Nada melhor do que um clássico texto de Jean-Pierre Vernant para introduzir esta seção. A formação do pensamento positivo na Grécia arcaica1 O pensamento racional tem um registro civil: conhece-se a sua data e o seu lugar de nascimento. Foi no século VI antes da nossa era, nas cidades gregas da Ásia Menor, que surgiu…
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epode
Excertos de Pedro Lain Entralgo, «La curación por la palabra» También posee indudable carácter mágico la utilización terapéutica del ensalmo o conjuro (epode). Una sola vez viene mencionada en el epos homérico. Cazando con los hijos de Autólico, Ulises es herido en la pierna por un jabalí. Se reúnen en torno a él sus compañeros…
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corpo (Vernant)
Excertos de VERNANT, Jean-Pierre. “Cuerpo oscuro, cuerpo resplandeciente”, in Michel Feher, Fragmentos para un historia del cuerpo humano. Madrid: Taurus, 1990, p. 21-23 […] en la época arcaica, la «corporeidad» griega ignora todavía la distinción alma-cuerpo; tampoco establece un corte radical entre naturaleza y sobrena-turaleza. Lo corporal en el hombre comprende tanto realidades orgánicas como…
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Entralgo: Epode e Katharsis
III. — No quedarían completas estas reflexiones sobre la concepción platónica del ensalmo sin estudiar con algún pormenor la relación que dentro del pensamiento de Platón pueda existir entre la epode y la katharsis. ¿ Acaso el encantamiento verbal y la purificación no han ido indisolublemente juntos desde los tiempos más antiguos de la cultura…
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Detienne: Os mestres de verdade na Grécia antiga
Segundo a apresentação de: O que Marcel Detienne procurou escrever é um pouco da pré-história do poema de Parmênides. Ela se revelou, sem dúvida, mais rica e mais complexa do que ele mesmo esperava, mas, através de uma erudição muitas vezes excessiva, o caminho que segue é, em suma, muito claro. A verdade é, em…
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Entralgo: A «epode» terapêutica de Platão
Vengamos ahora al problema de la epode terapéutica. ¿ Cuándo esta epode dejará de ser supersticiosa y mágica ? ¿ Cuándo no será «ensalmo» o «conjuro», en el sentido estricto de estas palabras ? Creo que la respuesta de Platón puede ser lícitamente formulada así: una epode será filosóficamente aceptable y médicamente eficaz cuando alcance…
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mousa
Invocada pelo poeta no começo de um canto, a Musa deve tornar conhecidos os acontecimentos passados: “E dizei-me agora, Musas, habitantes do Olimpo — pois sedes, vós, deusas presentes por toda parte, e conheceis tudo; não ouvimos mais do que um ruído, e nós nada sabemos — dizei-me quais eram os guias, os chefes dos…
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Do Mito à Razão (II): O Sábio
Nos alvores da história intelectual da Grécia, entrevê-se toda uma linhagem de personalidades estranhas para as quais Rohde chamou a atenção1. Estas figuras, semilendárias, que pertencem à classe dos videntes estáticos e dos magos purificadores, encarnam o modelo mais antigo do “Sábio”. Alguns acham-se estreitamente associados à lenda de Pitágoras, fundador da primeira seita filosófica.…
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Entralgo: O pensamento de Platão sobre o ensalmo
Examinemos ahora en su conjunto el pensamiento de Platón acerca del ensalmo. El hecho de llamar epode a la expresión verbal persuasiva, ¿ es, acaso, no más que simple metáfora ? La epode-ensalmo mágico y la epode-palabra suasoria, ¿ son términos totalmente equívocos entre sí, con homonimia semejante a la que existe entre gato-animal felino…