8. E para com o Princípio-Intelectual qual é nossa relação? Por isto quero dizer, não aquela faculdade na alma que é uma das emanações do Princípio-Intelectual, mas o Princípio-Intelectual ele mesmo (Mente-Divina).
Isto também possuímos como o auge de nosso ser. E temos Ele seja como comum a todos ou como nossa própria posse imediata: ou de novo podemos possuí-Lo em ambos os graus, ou seja em comum, posto que Ele é indivisível – uno, em toda parte e sempre Seu inteiro si – e vários em que cada personalidade possui Ele inteiro na Primeira-Alma (i.e. no Intelectual enquanto distinto da fase inferior da Alma).
Deste modo possuímos as Formas-Ideais também segundo dois modos: na Alma, enquanto ela está desdobrada e separada; no Princípio-Intelectual, concentrada, una.
E como possuímos a Divindade?
Enquanto a Divindade é contida no Princípio-Intelectual e na Existência-Autêntica; e Nós viemos em terceiro na ordem depois destes dois, pois o Nós é constituído pela união do supremo, a Alma indivisa – lemos – e aquela alma que é dividida entre corpos (vivos). Pois, notemos, inevitavelmente pensamos da Alma, embora una indivisa no Todo, como estando presente aos corpos na divisão: na medida que quaisquer corpos são Animados, a Alma se deu a si mesma para cada uma das massas materiais separadas; ou melhor parece estar presente nos corpos pelo fato que brilha neles: os faz seres vivos não pela mistura no corpo mas pela doação, sem qualquer modificação em si mesma, imagens ou similaridades dela mesma como uma face captada por muitos espelhos.
A primeira destas imagens é a Percepção-dos-Sentidos assentada na Parelha; e desta em diante todas as imagens sucessivas devem ser reconhecidas como fases da Alma em sucessão que se reduz de uma para outra, até a série findar nas faculdades de geração e crescimento e de toda produção de resultados – resultados eficientes por sua vez, em contradição à Alma geradora a qual (não tem ação direta dentro da matéria mas) produz pela mera inclinação em direção daquilo que configura.