Enéada III, 2 – Da providência (I)

Plotin Traités 45-50. Traductions sous la direction de Luc Brisson et Jean-François Pradeau

Plano detalhado do Tratado
Cap. 1, 1-15: Introdução: existe uma providência que governa o universo.
Cap. 1, 15 ao cap. 5: A natureza do universo e aquela da providência
Parágrafos 15-45: A providência consiste para o universo a existir conforme ao Intelecto, que é o mundo verdadeiro e primeiro, imóvel e perfeito.

Cap. 2: O universo é uma imagem inferior do Intelecto, uma mistura de matéria e de razão, onde reina uma única harmonia apesar da guerra que se lançam as partes.

Cap. 3: Não é preciso culpar o universo, pois ele é belo e autárcico.

Cap. 4-5: Não é preciso se surpreender que a vida daqui seja movimento e desordem; os males existirão sempre e têm uma função no universo; nada, de toda maneira, escapa à lei, às provações e às retribuições do universo.

Cap. 6-14: Primeira objeção e sua solução
Cap. 6: Posto que existe injustiças, o universo depende do Intelecto e ele é bem constituído?
Cap. 7: Não se deve culpar nem o universo nem a providência
Cap. 7, 1-15: A perfeição do universo não iguala aquela do Intelecto
Cap. 7, 15-28: As almas são responsáveis dos males que causam
Cap. 7, 29-43: A providência se estende por toda parte e não deve-se culpar seu produto
Cap. 8: O universo é bem constituído
Cap. 8, 1-7: As partes do universo não têm todas o mesmo valor.
Cap. 8, 7-16: Os homens cometem o mal, pois têm um nível intermediário
Cap.8, 16-52: Cada um tem o que merece
Cap. 9: A providência não dirige tudo e os vivos daqui não existem em vão
Cap. 10: O homem é responsável de seus atos, não sendo submetido a uma necessidade extrínseca ou a influência dos astros
Cap. 11: As razões produzem tudo, mesmo os males, pois tudo não tem ser igual no universo e tudo aí está bem disposto.
Cap. 12: A razão tem partes diferentes e o que produz é belo; ela designa às almas o lugar que merecem
Cap. 13: A justiça do universo se manifesta através do ciclo das vidas; a ordem do universo se estende até às mais pequenas coisas
Cap. 14: A ordem do universo deriva do Intelecto; os vivos daqui são tão perfeitos quanto possível.

Cap. 15: Segunda objeção e sua solução
Cap. 15, 1-17: Se tudo é conforme à rezão, porque os vivos se fazem a guerra?
Cap. 15, 17-33: Esta guerra é necessária à perpetuação da vida
Cap. 15, 33-62: Esta guerra não é senão um jogo afetando o homem exterior.

Cap. 16-17, 11: Terceira objeção e sua solução
Cap. 16, 1-10: Se tudo está bem disposto, como poderia haver males?
Cap. 16, 10-28: A razão é um produto do Intelecto e da Alma, ela dirige a vida.
Cap. 16, 28-58: Sendo menos uma que o Intelecto e a Alma, ela contem contrários
Cap. 17, 1-11: O mundo é múltiplo e contem contrários, bons e maus.

Cap. 17, 11 ao cap. 18,26: Quarta objeção e sua solução
Cap. 17, 12-16: Haveria ainda maldosos; se sim, eles o seriam neles mesmos?
Cap. 17, 16-34: As almas são como atores que desempenham bem ou mal seu papel
Cap. 17, 35-59: Elas não recebem um papel ao acaso e o desempenham como podem.
Cap. 17, 59-89: Boas ou más, elas se harmonizam à razão universal
Cap. 18, 1-5: As almas não são todas iguais
Cap. 18: 5-18: Elas seguem o papel designado pela razão, que fixa as consequências
Cap. 18, 18-26: As más ações, como as boas, fazem parte da razão
Cap. 18, 26: Quinta objeção e sua solução

Cap. 18, 26-29: Porque a razão faria o mal? Todas as almas são partes da razão? Todas as almas são razões?

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