7. Poder-se-ia também ver a mesma coisa a partir da sensação de dor. Quando um homem diz que dói o dedo, a dor se situa sem dúvida no dedo. Mas eles estarão evidentemente de acordo para dizer que a sensação de dor sobrevém no princípio diretor. Certamente, mesmo se a parte que tem dor é diferente do sopro, é o princípio diretor que sente, e a alma inteira experiencia a mesma afecção. Como então isso acontece? Por transmissão, responderão; pois é o sopro da alma que se encontra no dedo que é afetado em primeiro lugar, e que transmite a afecção à parte que se encontra imediatamente em seguida, depois desta a outra, até aquilo que a afecção alcance ao princípio diretor. […]
Enéada IV, 7, 7 — Se a alma fosse um corpo, não teria sensação (2)
- Enéada IV, 7, 14 — As almas dos viventes individuais
- Enéada IV, 7, 15 — As almas sobrevivem à desaparição dos corpos.
- Enéada IV, 7, 2 — A alma não é um corpo e ela não é corporal.
- Enéada IV, 7, 3 — Refutação das definições epicuriana e estoica da alma
- Enéada IV, 7, 4 — A alma não é nem sopro nem uma “maneira de ser”.
- Enéada IV, 7, 5 — O corpo não pode ser o princípio nem da existência nem do movimento.
- Enéada IV, 7, 6 — Se a alma fosse um corpo, não teria sensação
- Enéada IV, 7, 7 — Se a alma fosse um corpo, não teria sensação (2)
- Enéada IV, 7, 8 — Se a alma fosse um corpo não teria pensar.
- Enéada IV, 7, 9 — A alma é princípio de vida: ela tem o ser e a vida por ela mesma.