O Livro XI, a partir do constatado no Livro X, reflete sobre o problema do conhecimento como sendo assim posto e tenta solucioná-lo em função da teoria das ideias inatas e da iluminação divina (neste livro e no próximo). Fica claro que Ficino recorreu a Agostinho de Hipona, além de várias citações de Tomás de Aquino, ao qual Ficino faz apelo cada vez que a lógica se impõe antes da experiência.
Livro Décimo-Primeiro: Que a alma imortal enquanto está unida aos objetos eternos e recebe deste fato espécies independentes da matéria.
Ch. I. — Primeiro argumento: A inteligência está unida a um objeto eterno. Ela recebe espécies puras e razões eternas
Ch. II. — Objeção dos epicuristas e resposta. Da união da inteligência com as espécies puras e as razões eternas
Ch. III. — Objeção de Epicuro e resposta. As espécies estão inatas na inteligência
Ch. IV. — Confirmação do que precede e, por outro lado, das ideias
Ch. V. — Confirmação do que precede por meio dos signos
Ch. VI. — Segundo argumento: A inteligência é o sujeito da verdade eterna
Ch. VII. — Objeção dos céticos e resposta. Conhece-se algo de certo
Ch. VIII. — Objeção dos peripatéticos e resposta. Que a verdade tem na alma sua morada particular