Este livro, continuação do Livro XIII, é consagrado, segundo Raymond Marcel (1964), mais especificamente ao desejo inato que carrega o ser humano de querer se fazer deus. Aí ainda Santo Agostinho é frequentemente solicitado, mas Tomás de Aquino não o é menos, sobretudo quando se trata de provar a que ponto a alma humana aspira à Verdade total e ao soberano Bem.
Livro Décimo-Quarto: Que a alma é imortal, pelo fato que ela se esforça em adquirir os doze atributos de Deus.
Ch. I. — A alma aspira a se tornar Deus. Nós o demonstramos por meio dos doze signos correspondendo aos doze atributos de Deus
Ch. II. — Quinto signo de imortalidade. A alma aspira à verdade primeira e ao bem primeiro
Ch. III. — Sexto signo. A alma tende a se tornar todas as coisas
Ch. IV. — Sétimo e oitavo signos. A alma se esforça em fazer tudo e dominar tudo
Ch. V. — Nono e décimo signos. O homem deseja estar por toda parte e sempre
Ch. VI. — Décimo-primeiro, segundo, terceiro e quarto signos. Desejamos adquirir quatro poderes de Deus
Ch. VII. — Décimo-quinto signo. A alma cobiça o mais alto grau de riqueza e de prazer
Ch. VIII. — Décimo-sexto signo. Nós não nos veneramos como veneramos Deus
Ch. IX. — O sentimento religioso é, no gênero humano, aquele que, mais que todos os outros, lhe pertence propriamente e é incontestável
Ch. X. — Três objeções dos discípulos de Lucrécio e sua solução: Primeira objeção; Segunda objeção; Terceira objeção.