Teologia Platônica XV

Neste Livro XV, segundo Raymond Marcel (1964), Ficino quer responder à questão: “a alma humana é única?”. Concernindo o erro de Averróis, Ficino responde por um verdadeiro de Unitate intellectus, cujas ressonâncias tomistas são inegáveis, mas cujo essencial permanece original.


Livro Décimo-Quinto: Solução das objeções de Averróis sobre o intelecto. Cinco questões sobre a alma

Ch. I — Primeira questão: Só há um intelecto único para todos os homens? — Não

Ch. II — Refutação de Averróis — A inteligência é a forma do corpo. A ordem da natureza o demonstra com evidência

Ch. III — Como a inteligência entra em contato com o corpo

Ch. IV — Como a inteligência é apresentada ao corpo

Ch. V — Como a inteligência está no corpo

Ch. VI — A inteligência é a forma do corpo. As opiniões e os atos humanos o demonstram claramente. Primeiro argumento. O homem é um animal razoável.

Ch. VII — Segundo argumento. O homem compreende

Ch. VIII — Terceiro argumento. O homem se move livremente

Ch. IX. — Quarto argumento. Os poderes da alma, as vezes se neutralizam, as vezes se estimulam mutuamente

Ch. X — Quinto argumento. A inteligência separada não tem necessidade da fantasia

Ch. XI — O intelecto agente e o intelecto possível são na alma um só poder

Ch. XII — Resposta aos argumentos de Averróis. Da inteligência separada.

Ch. XIII — Refutação dos argumentos de Averróis. Da inteligência única

Ch. XIV — Signos demonstrando que não há inteligência única

Ch. XV — Razões que provam que a inteligência não é única. Primeira razão. Sete consequências que disto decorrem são inúteis

Ch. XVI — Segunda razão. A inteligência conserva as espécies e deve possuí-las todas desde muito tempo

Ch. XVII — Terceira razão. Cada vez que sois sujeitos compreendem a mesma coisa alcança-se consequências absurdas

Ch. XVIII — Quarta razão. Ou bem a ciência será a mesma em uma multitude de homens ou bem haverá nos mesmos homens qualidades inúteis

Ch. XIX — Quinta razão. Haverá contraditórios no mesmo sujeito