A purificação (katharsis) é, portanto, uma lenta separação da mistura (krasis) corpo/alma. Daí podemos vislumbrar o peso da ideia de maiêutica, que nos chega através do Teeteto e a importância nuclear da dialektike, do logos, da polis e da agora, dimensão onde estes elementos se completam, “afinal de contas as coisas não falam e nada nos pode ensinar. Só os homens…” (DOMINGUES, 1991, p. 20). É pertinente, portanto, ainda que de maneira breve, elucidar não somente o entendimento que temos dos conceitos supracitados, como compreender de que forma estes conceitos se articulam rumo à episteme.