Entre os seres vivos, Aristóteles distingue certamente uma forma de vida caracterizada pela sensação e pelo desejo (De An. II, 2 e 3) a que poderíamos chamar “animalidade”, tal como dizemos “animais” para os seres animados. Do mesmo modo, a “animalidade” do homem — o seu gênero — parece evidente: não contradiz a sua especificidade, pois é o seu fundamento (natural e lógico). Mas estes termos são inadequados: o homem é um zoon (razoável, político…), ou seja, um ser vivo, um ser animado — como a flor, a baleia… e Deus! (Metafísica 7) (NP)