práxis: ação, atividade
Segundo Aristóteles, quando as ações se seguem a uma escolha deliberada (proairesis) podem considerar-se morais ou imorais (Ethica Nichomacos I, 13b), e daí caírem dentro do campo das ciências «práticas» (episteme praktikai), i. e., ética e política, que têm como objeto o bem que é visado pela ação, ibid. 1094a-b; ver ergon. [Termos Filosóficos Gregos, F. E. Peters]
A filosofia de Platão como uma teoria da ação: historicamente, o conceito de ação se orienta por uma descrição da praxis como uma ação com fim em si mesma no sentido aristotélico. Por outro lado, o Sócrates de Platão não dá continuidade à fundamental diferenciação de Crítias do conceito de ação num fazer (poiein) sem qualificação moral e num agir (prattein) moralmente talvez bom. (Carmides e Banquete). [Léxico de Platão, Christian Schäfer]