«Pues bien, te diré, escucha con atención mi palabra,
cuáles son los únicos caminos de investigación que se puede pensar;
uno: que es y que no es posible no ser;
es el camino de la persuasión (acompaña, en efecto, a la Verdad);
el otro: que no es y que es necesario no ser.
Te mostraré que este sendero es por completo inescrutable;
no conocerás, en efecto, lo que no es (pues es inaccesible)
ni lo mostrarás.»
Vem que enuncio — mas tu, encarrega-te do relato que terás ouvido —
quais vias de investigação são únicas a pensar:
uma que é e que não é não ser,
é o caminho da persuasão, pois ele segue a verdade;
outra que não é e que é necessidade de não ser,
esta, eu te indico que é uma trilha de que não se pode nada saber
pois tu não poderias conhecer isto que, em todo caso, não é (pois não se pode chegar à conclusão)
nem exprimi-la
Farei a fala; e cabe a ti
levar minhas palavras uma vez as tenha ouvido.
O que te direi é que caminhos de inquirição,
e que caminhos somente, existem para o pensar.
O único caminho, que é, e não é possível não ser,
é o caminho da Persuasão; pois a Persuasão é
o atendente da Verdade. E quanto ao outro,
que não é, e é necessário não ser:
este, posso te dizer, é um caminho do qual nenhuma notícia
retorna. Pois não há maneira que possas reconhecer
o que não é — não há nenhum viajar este caminho —
ou dizer algo sobre ele.