Para Platão, a razão não é só raciocinativa, mas tem seus próprios prazeres e desejos. Aristóteles argumentativamente pensa diferente. Pode-se esperar que passo a passo o raciocínio envolveria o desejo de compreender, enquanto compreensão, não sofrendo perda, envolveria não aquele desejo, mas o prazer de compreensão. Isto é reconhecido por Damascius, embora pleiteie que o prazer é devido ao desejo que precede. Mas isto ainda não estabelece se o desejo e o prazer deveriam ser pensados como incorporados dentro da razão e do intelecto ou como meramente acompanhando-os. Platão tende a incorporá-los, visualizando a razão como não apenas pensamento, mas também gosto, desfrute e intenção em compreensão, e como estando disposto ou não, restringindo e prevenindo nos interesses do melhor, embora mais tarde na Leis ele permita que as pessoas possam ser superlativamente racional (panu logistikoi) sem sabedoria amante, e no Filebo, como Amber Carpenter lembra, ele pensa seria abaixo da dignidade dos deuses ganhar prazer de sua intelecção.
Aristóteles acha suficiente a psicologia recebida com fins éticos, e deseja ecoar a ideia de Platão que a razão nos convida ao bem. Mas em sua própria psicologia acredito ele objeta contra Platão que desejo deveria ser visto como uma capacidade da alma distinta da razão. Ele ainda mais toma emprestado uma distinção comum entre razão e razão correta, e reconhece uma faculdade racional da esperteza (deinotes) que não implica amor da sabedoria, embora pense que a vida da compreensão filosófica, tal como Deus conduz, deve ser a mais aprazível.
Este tema teve junto aos Neoplatonistas problemas diferentes em reconhecer o aprazível da intelecção.