O termo « Banquete » traduz inadequadamente o grego symposion que significa literalmente « bebericação em comum ». O symposion é uma instituição particular aos antigos gregos, que associa convivialidade e cultura. Segue o deipnon, a ceia que constitui a refeição propriamente dita. O vinho faz sua aparição ao final da refeição, sob a forma de uma libação de vinho puro. Em seguida os serventes limpam as mesas e o chão, e o symposion, onde, em um contexto competitivo, se sucedem os brindes, os cantos, os discursos e as conversações, pode começar; ele prossegue até a aurora, como é o caso no diálogos, onde Platão evoca o banquete oferecido por Agathon, o amado de Pausanias, para festejar sua vitória no concurso de tragédias.
symposion
- Banquete 172a-178a: Introdução e Prólogo
- Banquete 178a-180c: Discurso de Fedro
- Banquete 180c-185e: Discurso de Pausanias
- Banquete 185e-188e: Discurso de Erixímaco
- Banquete 189a-194e: Discurso de Aristófanes
- Banquete 194e-197e: Discurso de Agatão
- Banquete 198a-212c: A palavra passa à Filosofia. Sócrates e Diotima
- Galpérine (Banquet:18-32) – Diotima
- Hadot (Enéada III, 5, 8, 17-19) – Afrodite
- Henri Joly (1985:21-23) – a invocação filosófica: os deuses e as essências