fantasmas

As duas histórias de Psique e de Orfeu se passam no mesmo ambiente de penumbra. O amante de Psique e a esposa de Orfeu são fantasmas da noite que desaparecem, de acordo com seus hábitos, ao primeiro canto do galo ou ao primeiro raio de sol. São entidades transitórias de estados sutis, ou, como já dizia Píndaro, aparições de sonho que se esvaem no momento em que acreditamos materialmente captá-las. (Benoist)